A retomada nos gastos com tecnologia pelas corporações, passada a fase mais aguda da crise financeira mundial, favoreceu o crescimento do lucro da Oracle no segundo trimestre do ano fiscal de 2010, encerrado em 30 de novembro, que somou US$ 1,45 bilhão, alta de 12% na comparação com o ganho de US$ 1,29 bilhão registrado em igual período do exercício fiscal anterior.
A receita líquida da companhia totalizou US$ 5,9 bilhões, com alta de 4% ante o último trimestre do ano fiscal de 2009, quanto registrou US$ 5,6 bilhões. As novas receitas com licenças de software aumentaram 2%, para US$ 1,7 bilhão, enquanto que as receitas obtidas com atualizações de licença de software e suporte ao produto subiram 14%, para US $ 3,2 bilhões. O lucro operacional cresceu 10%, para US$ 2,2 bilhões, e a margem operacional foi de 200 pontos-base, para 37%. O fluxo de caixa operacional em doze meses foi de US$ 8,7 bilhões, um aumento de 7%.
"Entregamos resultados substancialmente melhores do que esperávamos, tanto no segmento superior do mercado quanto na faixa menor, e obtivemos uma das maiores margens operacionais de nossa história", disse o diretor financeiro (CFO) da Oracle, Jeff Epstein. "Nosso crescimento sólido topo de linha, juntamente com a gestão de despesa disciplinada, foi fundamental para a geração de US$ 8,4 bilhões dólares de fluxo de caixa livre durante os últimos doze meses."
- Cenário favorável