Mesmo diante de um cenário de instabilidade financeira, a Sterling Commerce obteve desempenho positivo e bateu recorde de receita líquida no Brasil no ano passado, a qual avançou cerca de 111%. O faturamento avançou 119%. Esse foi o melhor desempenho da companhia desde que iniciou suas operações no país.
Com o resultado expressivo, o Brasil se tornou a localidade responsável pelo quinto melhor faturamento mundial da companhia. Isso fez a Sterling Commerce tomar a decisão de privilegiar a operação brasileira como um dos seus seis principais mercados de atuação neste ano.
Com isso, o país receberá benefícios exclusivos em relação a atenção, investimentos e foco de negócios. Segundo o diretor-presidente da Sterling Commerce para a América Latina, Marcelo Ramos, a performance da companhia no Brasil, que atualmente responde por cerca de 70% da receita da América Latina e de 3% da mundial, foi bastante expressiva, principalmente pelo fato deste ter sido um ano de redução de gastos com TI.
"Sofremos congelamento de orçamento, restrição a viagens e tivemos redução no uso de serviços terceirizados", observa Ramos, ressaltando que, entre os feitos, a operação brasileira se posicionou como a terceira maior receita de software da Sterling Commerce no mundo.
Para este ano, quando deverá ter um orçamento para investimentos cerca de 18% superior ao do ano passado, a meta da operação brasileira é registrar crescimento de de 25% a 30% no faturamento.
Com o intuito de atingir esse objetivo, a estratégia da companhia passará pelo aumento do portfólio de produtos e em dar maior foco nas grandes e médias empresas, negociações que serão tratadas diretamente pela companhia – as pequenas e médias empresas são atendidas por canais de vendas.
Além disso, a empresa aumentará o número de funcionários no país, para estar preparada para o crescimento. Assim, conta Ramos, o quadro de pessoal da área comercial será ampliado em 40%, enquanto que a área de marketing terá acréscimo de 50%. A divisão de serviços profissionais e suporte técnico também será ampliada, mas o executivo não soube precisar quanto.
O objetivo de Ramos é transformar a operação brasileira na quarta maior em receita dentro do total global da Sterling Commmerce. "Para isso precisamos elevar para 5% a representatividade da receita do Brasil dentro do total global", analisa o executivo.
A empresa também manteve os planos de expansão territorial que não foram concretizados em 2009 devido ao corte no orçamento e pretende instalar dois novos escritórios no Brasil neste ano, um na região Nordeste e outro na região Sul.
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