A Sony fechou um acordo com um consórcio de investidores liderado pelo Chetrit Group para a venda de seu edifício-sede em Manhattan, Nova York, por US$ 1,1 bilhão. A cifra é mais de quatro vezes superior ao preço pago pelo edifício em 2002, comprado da operadora AT&T.
A Sony pretende desocupar o prédio e se instalar em outra região da cidade dentro de três anos. A venda é parte de uma série de ajustes que a empresa vem fazendo para tentar reverter os prejuízos — em novembro do ano passado, a companhia teve seu rating de crédito rebaixado pela agência de classificação de riscos Fitch. Além disso, a companhia também planeja vender sua sede em Tóquio, no Japão.
Em comunicado, a Sony afirma que o motivo da venda do edifício é "reforçar o alicerce financeiro e a competitividade do negócio para um futuro crescimento". Ela também declarou estar equilibrando o fluxo de caixa ao selecionar rigorosamente os investimentos, vender ativos e controlar o inventário.
Outra estratégia recente da Sony para levantar capital foi o fechamento de um acordo com a Olympus, em que embolsou US$ 631,6 milhões com o repasse de ações para a entrada no mercado de equipamentos eletrônicos da área médica.
Em outubro do ano passado, a Sony demitiu 2 mil empregados e uma fábrica de lentes para câmeras fotográficas foi fechada no Japão.