Dificuldade de integração lidera desafios de gerenciamento das ferramentas de cibersegurança

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Se os especialistas brasileiros em segurança cibernética tivessem um desejo para os fabricantes de software este ano, provavelmente seria que sua caixa de ferramentas de segurança fosse mais facilmente integrada. Com 49% e 40%, respectivamente, garantir dados limpos e dificuldades de integração estão no topo da lista dos maiores desafios no gerenciamento e manutenção de várias ferramentas de segurança.

Dado que as equipes de segurança brasileiras usam mais ferramentas do que suas contrapartes internacionais, superar esses desafios é particularmente crítico para elas. Estes são os resultados da terceira parte da pesquisa "OTRS Spotlight: Corporate Security 2023", para a qual a empresa de software OTRS Group, em colaboração com a empresa de pesquisa de mercado Pollfish, entrevistou 500 profissionais de TI e cibersegurança, incluindo 100 no Brasil.

Funcionalidade e capacidade de integração mais importantes do que custos
Apesar das dificuldades, a maioria dos entrevistados no Brasil está satisfeita (50%) ou muito satisfeita (32%) com a integração e interoperabilidade de suas ferramentas, contra um total de 71% em média para todos os entrevistados. Ao comprar novas soluções de software para a organização de TI e segurança cibernética, a funcionalidade (73%), a usabilidade (47%), os recursos de integração (45%) e os recursos de conformidade e segurança (43%) são os critérios de decisão mais importantes para eles.

"Os resultados da pesquisa reforçam a importância de abordar a crescente complexidade das ameaças cibernéticas com soluções mais acessíveis e fáceis de integrar. O OTRS Group está comprometido em oferecer inovações que atendam às demandas do mercado, simplificando a proteção digital para empresas e organizações em todo o mundo", destaca Luciano Alves de Oliveira, Diretor Geral Brasil e Portugal do OTRS Group.

Ferramentas de segurança menos difundidas no Brasil
A proporção de equipes de segurança brasileiras que usam o software Security Orchestration, Automation and Response (SOAR) aumentou 44% em relação a 2022, e eles usam mais ferramentas em geral em uma comparação internacional:

Uso de ferramentas no Brasil e a média da pesquisa

Software SOAR no SOC: melhor colaboração, tempo de resposta, rastreamento e relatórios
Com 78%, o Brasil também é líder no uso do software SOAR em comparação com todos os mercados pesquisados. Internacionalmente, as equipes de segurança veem grandes vantagens no software SOAR para o Centro de Operações de Segurança (SOC). Em 54% de todos os entrevistados, a maioria acha que o uso do software facilita a colaboração com a TI. Cerca de metade dos entrevistados (51%) diz que os benefícios do software SOAR para seu SOC são que ele melhora os tempos de resposta, bem como o rastreamento e a comunicação de incidentes.

Jens Bothe, vice-presidente de Segurança da Informação da OTRS AG, incentiva as equipes de segurança: "Embora existam muitas ferramentas no mercado que são muito insuficientes em termos de opções de integração e interoperabilidade, as equipes de segurança não devem desistir prematuramente da busca. Afinal, processos manuais propensos a erros ou mesmo comunicações inseguras representam um enorme risco de segurança e não podem ser a alternativa. Ferramentas como o robusto software SOAR não apenas economizam tempo valioso das equipes por meio de processos automatizados e integrações seguras com outras ferramentas, mas também garantem que elas possam responder de forma rápida e eficaz a ameaças e incidentes, ao mesmo tempo em que cumprem facilmente as diretrizes de conformidade."

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