Diebold fecha ano com faturamento de R$ 1 bi e aposta na diversificação

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A Diebold, fabricante de equipamentos de auto-atendimento e urnas eletrônicas, faturou R$ 1 bilhão no ano passado, o que representou um crescimento de 40% em relação a 2007, quando faturou cerca de R$ 600 milhões. O resultado foi impulsionado pelas eleições municipais, já que a venda das urnas eletrônicas contabilizou receita de R$ 110 milhões.
Para este ano, a empresa trabalha com a meta de faturar os mesmos R$ 1 bilhão e como não terá vendas de urnas eletrônicas pretende suprir essa lacuna com a diversificação da atuação e com serviços de outsourcing.
Segundo o presidente da Diebold, João Abud Junior, cerca de 65% do faturamento da empresa vem do setor bancário, mas a perspectiva para este ano é aumentar as vendas de quioques de auto-atendimento para o varejo, governo – principalmente tribunais de Justiça –, hospitais e prestadoras de serviços, como empresas de energia elétrica e operadoras de telefonia.
"Outros setores com uma forte demanda por equipamentos de auto-atendimento e queremos expandir a nossa atuação. As empresas estão percebendo que sistemas de auto-atendimento reduzem custos e são uma forma de acelerar o contato com o consumidor", afirma Abud.
No segmento bancário, o executivo avalia que também haverá um crescimento, já que os bancos estão investindo em novos caixa eletrônicos (ATMs) para ampliar a atuação ou renovar o parque instalado que já é antigo.
Abud frisa que a disputa entre os bancos pela liderança no setor financeiro é outra possibilidade para a Diebold. "Além da expansão que já fazem naturalmente, essa disputa impulsiona os investimentos em TI, já que para ser líder o banco tem que ter maior atendimento e penetração, além de melhor a eficiência operacional", comenta.
Já em relação ao outsourcing, Abud analisa que com a crise e a consequente necessidade das empresas de reduzir custos operacionais, a terceirização de processos será uma das principais apostas da companhia para elevar as receitas no segmento financeiro. "As instituições financeiras, para serem mais competitivas, precisam de estruturas de operações com custos mais baixos, o que é ampliado pela crise. O outsourcing é o principal caminho para atingir essa meta, e, por isso, apostamos fortemente nesse segmento", finaliza Abud.

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