A associação 4G Américas, que representa a família 3GPP de tecnologias, divulgou um relatório no qual destaca a urgência da liberação de novas faixas para a banda larga móvel. Segundo a associação, a implementação de uma nova alocação de espectro pode levar até cinco anos e, por isso, é necessário que o trabalho comece já.
Uma das pricipais banderias da associação é o fim do limite de espectro (spectrum cap) para cada operadora. "A alocação de espectro regida pelo mercado funciona – limites de espectro devem ser evitados", recomenda o relatório. Além desta, as outras recomendações são: criar licenças com maior largura de banda; agrupar serviços semelhantes; levar em conta padrões tecnológicos globais; buscar a alocação harmonizada de espectro e esgotar opções de uso exclusivo antes de implementar o uso compartilhado.
O número de assinaturas para a banda larga móvel cresce constantemente e em 2008 ultrapassou o número de assinaturas da banda larga fixa. No fim de 2009, a banda larga móvel contou com 640 milhões de assinaturas e a banda larga fixa com 490 milhões. Segundo a Informa Telecoms & Media haverá 1,3 bilhão de assinaturas de banda larga móvel no mundo inteiro até o final de 2011, e 4,2 bilhões até dezembro de 2012.
O relatório da 4G Americas explora a crescente necessidade de serviços sem fio e as consequências de suprir essa demanda com as atuais redes de banda larga móvel. Além disso, o relatório revela que os países da América Latina devem agir rapidamente para garantir a disponibilidade de um recurso chave, o espectro, para atender a demanda por serviços de banda larga móvel.
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