Os bancos continuam ostentando a posição de principais investidores em TI, no Brasil. Segundo a pesquisa Administração de Recursos de Informática, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o setor aplicou R$ 18 bilhões na adoção de soluções de tecnológicas, em 2005, o equivalente a 11% de seu Patrimônio Líquido.
O montante supera em 16,7% o volume de investimento realizado em 2004. Naquele ano, os projetos de TI consumiram R$ 15,42 bilhões, ou 10,5% do Patrimônio Líquido das instituições. ?Os resultados mostram que, mais uma vez, houve um aumento real nos investimentos em TI e que as instituições continuam investindo pesadamente nesse segmento?, disse o consultor do Ciab Febraban, Luis Marques de Azevedo.
Na avaliação do consultor, a tendência é que tanto os gastos quanto os investimentos em TI continuem crescendo em 2006, impulsionados, em grande parte, pelos projetos nas áreas de Internet Banking e de Mobile Banking.
A pesquisa, coordenada pelo professor Fernando Meirelles, verifica os gastos e investimentos em TI com base em dois indicadores. Um deles e o Índice G, que indica os gastos em relação ao Patrimônio Líquido. Por esse critério, os bancos superaram com folga outros setores, como a indústria (5,3%), comércio (2,7%) e serviços (8,7%).
O outro indicador, Custo Anual por Teclado (CAPT), é obtido a partir do total investido e gasto dividido pelo número de teclados instalados na empresas, em computadores, terminais de caixa, terminais de auto-atendimento, entre outros produtos. Nesse quesito, os bancos aplicaram US$ 22 mil, ante os US$ 10 mil do setor de serviço, US$ 9 mil da indústria e os US$ 6,4 mil do comércio.