Qual é a última fronteira para a mobilidade nas empresas?

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O debate sobre mobilidade e trabalho permeia o mercado há anos, é verdade. Mas o que mantém o tópico atual são dúvidas que ainda persistem sobre os próximos passos desse universo. O que falta para que as empresas passem a adotar uma rotina menos engessada e mais adequada ao estilo de vida de seus funcionários?

Essa é uma pergunta sem resposta única. Do ponto de vista de tecnologia, elencaria os seguintes fatores: alto desempenho, durabilidade, flexibilidade e segurança.

Durante muito tempo, escolher mobilidade significava sacrificar o desempenho; hoje, este cenário mudou radicalmente. A indústria respondeu à crescente demanda por dispositivos flexíveis com máquinas tão avançadas que até cumprem mais de uma função: um notebook pode virar um tablet com um simples movimento e um tablet conectado a um simples acessório pode se tornar um projetor potente para apresentações. Processadores, capacidade de memória e armazenamento acompanharam essa evolução e entregam o que há de melhor no segmento em dispositivos extremamente leves e finos.

O design avançado leve e fino não deve ser confundido com fragilidade, essas máquinas são as mais duráveis já criadas. Robustas, passam por testes de resistência de temperatura, pressão e poeira, chegando ao consumidor prontas para as mais diversas situações – desde ambientes congelantes como cabines de avião até os mais abafados, como o porta-malas de um carro.

Transitar entre diferentes tarefas sem perder em desempenho exige flexibilidade e a integração entre a vida dentro e fora do escritório pode ser feita suavemente com a adoção de tecnologias que permitam o compartilhamento de informação, como: ferramentas de conexão visual e vocal e de segurança. Sim, cabe às companhias educar os funcionários sobre como se proteger no ambiente virtual.

Isso nos leva ao último ponto, possivelmente um dos mais importantes, a segurança. A proteção de dados é crucial e hackers no mundo todo buscam diariamente como quebrar a fronteira dos dispositivos móveis. A segurança do ecossistema móvel pede que documentos sejam armazenados em nuvem e em dispositivos terceiros sempre que possível; que haja investimento em softwares antivírus; e que novas tecnologias sejam adotadas para garantir o acesso seguro, como a biometria, que é quase um padrão no mercado corporativo atual.

Seja qual for sua posição sobre a mobilidade nas empresas, essa é uma realidade inegável que tende a dominar os espaços de trabalho. Para a indústria de tecnologia, a obrigação é desmistificar o que significa ser móvel nos dias de hoje, além de desenvolver as melhores soluções, obviamente. Afinal, para a maioria dos clientes, a mobilidade não é só uma tendência, mas sim uma necessidade.

Leandro Lofrano, gerente sênior de produto da Lenovo.

1 COMENTÁRIO

  1. Excelente matéria! As empresas precisam acompanhar a evolução da tecnologia e deixarem de ser retrógradas, pois a mobilidade compensa ambos os lados.

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