SAS expande suporte nativo em nuvem para AWS e Google

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O SAS está expandindo as opções para seus clientes que querem usar sua plataforma de analytics SAS Viya na nuvem. Após fechar uma parceria estratégica com a Microsoft Azure, em 2020, a companhia anuncia a expansão de seu suporte a provedores de nuvem para AWS e Google Cloud Platform. O anúncio foi feito no SAS Global Forum 2021, principal evento de analytics do mundo. Além dessas novas parcerias, o SAS também pretende anunciar, até o fim deste ano, o suporte à Red Hat OpenShift.

"Analytics na nuvem é o que nossos clientes desejam", afirma Jay Upchurch, CIO do SAS. "Estamos orgulhosos de nosso pioneirismo em trabalhar com a Microsoft e executar o SAS Viya na Microsoft Azure. Também respeitamos as decisões de nossos clientes em escolher outros provedores de nuvem. Assim, vamos oferecer as melhores soluções onde seus dados estão localizados e ajudá-los a aproveitar seus investimentos em nuvem para potencializar suas aspirações analíticas", complementou. O SAS Cloud, rodando no Microsoft Azure, registrou globalmente um crescimento anual de 34% no primeiro trimestre de 2021.

Crescimento

A companhia também viu as suas áreas ligadas a serviços apresentarem um desempenho positivo em 2020. Os serviços de consultoria do SAS Brasil registaram um crescimento de 30% em comparação com o ano anterior, mesma cifra apresentada pela área de Professional Services & Delivery. Os serviços de hospedagem na nuvem privada do SAS no uso de soluções de analytics, por sua vez, auferiu um avanço de 592% no ano passado em comparação com 2019.

Na América Latina, o SAS também obteve resultados positivos no período. A receita total operacional apurada em 2020 representou um crescimento de 2% ante o ano anterior. Os serviços de consultoria e hospedagem em nuvem também apresentaram expansão, com alta de 17% e 326%, respectivamente.

Ampliando horizontes

Desde o início de 2021, a operação latino-americana do SAS está ampliando horizontes e buscando aproveitar ainda mais as sinergias com outras regiões.  A companhia estruturou três novas áreas que têm como objetivo potencializar as ofertas da empresa em novas verticais e impulsionar o uso de analytics em nuvem, visando aumentar seu market share e impulsionar as vendas em áreas estratégicas na região.

Uma das novas áreas visa ao desenvolvimento de estratégias para indústrias em que, até então, o SAS ainda não tinha presença relevante na região. Para isso, a companhia contará com a atuação de Business Development Managers (BDMs) com foco nas indústrias de manufatura, agronegócio e segurança pública. O objetivo dessa vertical é alavancar a presença nos países da região, trazendo o conhecimento que a companhia já possui no mercado norte-americano. Isso será feito a partir do ecossistema de parceiros de negócios do SAS, além das estruturas locais que a empresa já possui nas diferentes operações latino-americanas.

Um segundo time será composto por Industry Value Engineers (IVE), profissionais que terão o objetivo de atuar junto aos clientes SAS para demonstrar os benefícios de negócios e financeiros do uso de analytics de acordo com a estratégia de cada segmento. Os IVEs serão responsáveis pelo posicionamento das melhores estratégias analíticas nos setores de bancos, seguradoras e telecomunicações na América Latina.

Foi criada ainda uma terceira área voltada à oferta de analytics em nuvem e no modelo Everything as a Service (XaaS). O objetivo do time é expandir a base de clientes novos na região, atuando prioritariamente em projetos greenfield. A expectativa é crescer substancialmente o número clientes em nuvem até o final do ano, com atuação nos mais diferentes setores que possam demandar soluções e serviços de analytics.

A estrutura segue na esteira da nova posição de Marvio Portela, que assumiu recentemente como vice-presidente sênior Global da companhia. O executivo segue à frente das operações do SAS na América Latina, e passa a responder também pelas verticais de telecomunicações, mídia e pelos negócios destinados ao segmento de pequenas e médias empresas (SMB, na sigla em inglês) nos Estados Unidos. A atribuição do executivo permitirá o melhor aproveitamento de sinergias das operações latinas e norte-americanas.

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