Grande parte dos executivos que aderiram à virtualização de recursos computacionais estão desapontados. É o que revela pesquisa encomendada à UBM TechWeb pela CA Technologies, na qual foram ouvidos 460 tomadores de decisão em empresas de médio e grande porte em diversos países, com destaque para Estados Unidos e Canadá.
O levantamento revela que, embora 87% dos entrevistados utilizaram ou estão utilizando soluções de virtualização em suas empresas, 63% afirmaram que a adoção da tecnologia não atingiu as expectativas de redução de custo. A taxa é considerada alta, haja vista que 85% dos executivos entrevistados tinham a economia como principal fator para adoção da virtualização. Uma minoria (5%) afirmou que a virtualização incluiu mais despesas.
A pesquisa concluiu que economia é maior para as empresas que automatizaram a maior parte de seus processos de provisionamento de servidores – 44% dos entrevistados que têm seus processos automatizados declaram que as reduções de custo foram significativas.
Entre os que consideraram a virtualização complexa, dando margem a novos custos, 48% têm a maior parte de seus processos feita de modo manual. "Sem a automação, o pessoal de TI pode ser soterrado pelas complexidades e desafios inerentes à gestão de uma infraestrutura de TI altamente distribuída, constituída por aplicações e servidores físicos e virtuais, além de serviços dinâmicos baseados na nuvem", avalia Rosano Moraes, vice-presidente de virtualização, automação e gerenciamento de serviços da CA Technologies para a América Latina.
A automação é uma tendência – segundo relatório do Gartner, ela irá eliminar 25% das horas de trabalho de TI até 2015. Já pesquisa UBM TechWeb estima que o mercado de computação em nuvem deve movimentar US$ 150 bilhões em 2014, sendo que o nicho de virtualização de servidores representará US$ 20 bilhões deste montante.
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