Mais da metade das empresas nos EUA não tem plano de contingência

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Apesar de os Estados Unidos terem sido devastados por furacões e inundações no ano passado, 50% das empresas naquele país ainda não colocaram em prática qualquer plano de contingência para evitar a perda de dados corporativos em caso de ocorrência de qualquer tipo de desastre que possa afetar a rede de dados e a estrutura de TI. Os números são de uma pesquisa realizada pela OpenSky Research para a Neverfail, fornecedora de soluções de segurança e recuperação de dados, e representada com exclusividade no Brasil pela Inspirit.

O estudo, denominado ?2006 Business Continuity Market Survey?, foi realizado com mais de 5 mil executivos de TI de empresas de vários segmentos. Do total de entrevistados, 13% afirmaram que não possuem qualquer projeto para adotar algum tipo de solução de TI para resolver o problema em caso de desastres.

O que chama a atenção é que mais de 45% das empresas entrevistadas já vivenciaram algum tipo de falha em suas redes no ano passado, sendo que apenas 12% delas disseram estar seguras quanto à adoção das medidas necessárias de proteção à sua estrutura de TI.

?A sobrevivência dos negócios depende da rapidez com que os responsáveis pela área de TI das empresas conseguem colocar a companhia de volta aos trilhos em casos de desastres em suas redes?, afirma Bob Orosco, diretor de negócios estratégicos internacionais da Inspirit. ?Garantir que a estrutura de TI possa ser rapidamente recuperada pode se constituir o principal elemento para o sucesso de uma atividade empresarial em casos de perda de dados?, acrescenta.

Orosco ressalta que a pesquisa teve como objetivo observar como as empresas norte-americanas estavam se preparando para enfrentar os desastres em seus sistemas. Segundo ele, apesar da consulta ter sido realizada nos Estados Unidos, os resultados deixam um alerta também para as empresas brasileiras. Para o executivo, as soluções tecnológicas de proteção que podem garantir a continuidade dos negócios se baseiam na manutenção da capacidade da empresa em acessar as informações e aplicações críticas dos negócios a qualquer momento, sem qualquer interrupção.

Em 2005, um outro levantamento do instituto de pesquisa IDC já havia apontado que mais de 53% das empresas entrevistadas afirmaram que a adoção de soluções de recuperação de desastres era a prioridade número 1, não apenas a prevenção dos desastres de caráter natural, mas também contra ataques terroristas e outros tipos de interrupções inesperadas do ambiente de TI.

A pesquisa da OpenSky Research fez outras descobertas. Um delas é que a reputação corporativa (56%) e satisfação dos clientes (56%) são as duas maiores razões para as empresas adotarem um plano de continuidade dos negócios. Esses motivos são seguidos de perto pela obediência a normas regulatórias governamentais e de mercado (51%) e vivência anterior com interrupção das atividades operacionais na empresa (50%).

A empresa também verificou que no topo da lista de ameaças à continuidade dos negócios, as ocorrências na estrutura de TI, como interrupção da rede, perda de dados e vírus, foram descritas como ?muito ameaçadoras? por 42% dos entrevistados. Depois, vem os acidentes naturais, blackouts, incêndios, que foram considerados ?muito ameaçadores? por 29% dos executivos e 63% deles consideram estes eventos ?um tanto ameaçadores?.

Como resultado de uma falha na infra-estrutura de TI, os pesquisados afirmaram que as aplicações críticas de negócios estiveram paralisadas entre 1 e 8 horas (58%), enquanto 34% afirmaram que sua organização poderia suportar somente menos de 1 hora de paralisação das aplicações de TI.

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