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Data analytics vai transformar a economia real

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O crescimento das aplicações para praticamente todos os setores  do mercado corporativo está criando a chamada economia analítica (economy analytics), fortalecida pelas tecnologias disruptivas, que a pouco tempo estão maduras para serem utilizadas, como machine learning, deep learning, IoT e computação cognitiva.

Segundo Jim Goodnight, CEO da SAS, que abriu nesta segunda-feira, 18, em Washington, a conferência Analytics Experience 2017, ela vai ocasionar uma transformação na economia real onde as empresas terão a oportunidade de capturar insights dos clientes em tempo real, os micromomentos, para tomarem suas decisões de negócios.

Jim Goodnight

De acordo com o estudo IDG Enterprise Data and Analytics de 2016, “encontrar correlações em múltiplas fontes de dados diferentes” é o principal desafio que as organizações esperam resolver através de iniciativas orientadas a dados.

Para atender essa proposta, a SAS vai anunciar em novembro a nova versão de sua plataforma Viya, que através de novas capacidades  e incorporação dessas novas tecnologias de forma nativa, irá rodar em máquina de processamento paralelo (GPUs), que deverá ter um desempenho 20 vezes mais rápida do que hoje está disponível.

Segundo explica Oliver Schabenberger, vice-presidente e CTO da SAS, este novo produto fornecerá uma experiência unificada que combina mineração de texto, extração contextual, categorização, análise de sentimentos e busca, oferecendo flexibilidade analítica em um ambiente aberto e colaborativo que facilitará o compartilhamento de pipelines e métodos de melhores práticas.

Ele será oferecido tanto no modelo on premisses quanto na nuvem, e poderá ser integrada para construir aplicações combinadas com linguagens de mercado (como Phyton, R3,etc) e a plataforma SAS Analytics, utilizando se APIs. Tornar a plataforma cada vez mais aberta é uma das principias propostas da SAS para conquistar novos clientes, que já tem em sua carteira 100% das 500 maiores empresas da Fortune.

IoT

Outro segmento onde a SAS deposita suas fichas é o de Internet das Coisas, que vai consumir e conectar milhões de dados em tempo real. A empresa anunciou nesta segunda, 18, que está ajudando clientes como Cox Automotive Media Group,  GE Transportation,  Departamento de Transportes da Carolina do Norte, Numeris e Sprint, através das capacidades da plataforma SAS Viya.

O Departamento de Transportes da Carolina do Norte está implantando projetos de infraestrutura e desenvolvimento disruptivos como IoT e veículos autônomos. Pelo fato de conseguir melhor previsão de custos e receitas baseada na ferramenta de analytics, ela consegui gerar US$ 267 milhões que servirão para impulsionar seu pioneiro Centro de Análise de Transporte.

Com a GE, a SAS fez uma parceria para integrar seu software com a plataforma Predix Machine e o Predix Edge Manager, na parte de backoffice. A solução combinada ajuda as empresas a obterem informações em tempo real e a gerar melhores resultados com a transmissão de sensores que funcionam a bordo de locomotivas conectadas. A GE Transportation tem um plano de implantação inicial de mais de 1.000 locomotivas nos Estados Unidos.

Linguagem Natural

Schabenberger disse também que a nova versão do Viya, baseada no desenvolvimento com uso de computação cognitiva e deep learning, vai oferecer aplicações speech to text, onde o um executivo poderá obter informações de negócios através em linguagem natural.

“Não será uma linguagem conversacional, mas através de perguntas de  negócios, como por exemplo, qual a previsão de faturamento de uma determinada filial,  ele obterá a resposta de forma visual sem a necessidade de usar o teclado”, explicou.

O executivo salientou que todas essas inovações previstas para a plataforma Vyia não significa que a SAS não continua a investir na sua plataforma tradicional de analytics. “No final dessa semana ou no começo da outra vamos liberar uma grande atualização, com muitas novas funcionalidades”, enfatiza.

Hoje a SAS trabalha com 3 principais centros de desenvolvimento no mundo. Nos Estados Unidos, em Cary, Carolina do Norte, é onde são definidos os projeto, que em seguida vão para programação em Puna, na Índia e finalizado em Pequim, na China, num ciclo de 24 horas. Ou seja, ele fica pronto de um dia para outro. A localização para os mais de 20 países onde a SAS atua fica por conta dos centros regionais espalhados em diversos continentes.

*Claudiney Santos viajou a Washington a convite da empresa.

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