Nossos computadores, smartphones, coisas conectadas, carros e até lâmpadas de rua coletam milhares de dados a cada segundo, em um ritmo que cresce freneticamente ano a ano. A economia mundial se torna cada vez mais data-driven, criando novos produtos e soluções inimagináveis poucas décadas atrás.
Enquanto consumidores, percebemos os benefícios de informações e soluções assertivas que nos garantem melhor qualidade de vida e experiência como clientes. Desejamos receber ofertas personalizadas de nossa loja favorita, e poder contar com um monitoramento médico capaz de nos alertar para possíveis doenças a tempo de iniciarmos um tratamento precoce. Mesmo assim, estamos também mais atentos quanto a invasões de privacidade no mundo digital.
Quando olhamos para os negócios, percebemos que, além dos desafios relacionados a políticas de privacidade e compliance – que são cada vez mais complexos, a maioria enfrenta dificuldades na coleta, armazenamento e análise dos dados, embora reconheça o valor dos mesmos na geração de insights e na melhoria da experiência dos usuários. Encontrar a forma mais eficaz e segura de fazer esta gestão é um dos grandes desafios da economia digital.
Fala-se muito em nuvem, e ela certamente cumpre um papel fundamental para tornar reais várias das novas tecnologias. No entanto, é impraticável transferir grandes volumes de dados para serem analisados na nuvem, uma vez que os negócios precisam das informações em tempo real.
Este dilema nos leva à necessidade de desenvolver uma estratégia de Borda, uma tendência que ainda está em seus estágios iniciais, mas que já se mostrou efetiva em inúmeros casos de uso. Gerenciar grandes volumes de dados na Borda garante a baixa latência a um custo factível, características fundamentais no caso de aplicações que envolvem aprendizado de máquina e internet das coisas, por exemplo.
E o que impede esta estratégia de Borda? Na grande maioria dos casos, é a pouca experiência, habilidade ou compreensão em relação às tecnologias relacionadas. Entre os gestores de TI entrevistados em uma pesquisa recente encomendada pela Aruba, 92% relataram a escassez de ao menos alguma habilidade necessária para que suas organizações possam extrair mais valor dos dados, como IA, aprendizado de máquina, habilidades analíticas e técnicas.
Ao criar esta estratégia, a organização deve priorizar a confiabilidade, a automação e a segurança, incorporando todos os domínios de rede – com fio, sem fio e SD-WAN – e todos os locais de atuação da empresa, incluindo sede, filial, data center e ambientes de trabalho remoto.
Ao se tornarem capazes de processar, armazenar e analisar dados na Borda, as organizações estarão habilitadas a otimizar seu modelo de negócios, desenvolver produtos, serviços e experiências inovadoras e rentáveis, mantendo-se à frente da concorrência neste novo mundo data-driven.
Antenor Nogara, country manager da Aruba.