Hábitos de navegação de funcionários aumentam exposição a ameaças, diz estudo

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Cerca de 95% dos funcionários que utilizam seus computadores para navegar na internet não acessam sites relacionados com suas atividades profissionais, o que causa preocupação aos departamentos de TI das empresas, devido à exposição a ameaças externas. Esse é o resultado do estudo "Web@Work 2008 América Latina", realizado pela Websense, fornecedora de soluções para o gerenciamento do uso da internet. A pesquisa, que ouviu funcionários de companhias no Brasil, Colômbia, Chile, México, Peru e países da América Cenral, verificou os hábitos de navegação dos funcionários quando estão no trabalho e como eles influenciam a segurança de TI da empresa.
De acordo com o relatório da Websense, a atividade que causa mais preocupação entre os diretores de TI, e que cresceu em relação a 2007, é o fato de o funcionário poder enviar um e-mail a um endereço incorreto. No ano passado, o número de funcionários que admitiram ter enviado ao menos um e-mail a um endereço equivocado estava em torno de 15%, enquanto na nova pesquisa chegou a aproximadamente 40%. Isso confirma outro ambiente de risco para o negócio: o vazamento de informação confidencial.
O estudo aponta, ainda, que cerca de 93% dos diretores de TI afirmaram estar informados sobre o uso que os funcionários fazem dos computadores na empresa e 95% se disseram preocupados com o comportamento dos funcionários quando acessam a internet. Além disso, o levantamento apurou que 75% dos funcionários realizaram alguma operação ou visitaram alguma página de risco não relacionada com sua atividade profissional. E mais: 49% dos gerentes de nível médio admitiram que passavam mais de 50 minutos diários visitando páginas que não têm relação com sua atividade profissional. No entanto, os gerentes de TI consideram que 66% dos gerentes realizam esse tipo de atividade.
As páginas mais consultadas pelos funcionários durante o expediente e que não têm relação com a atividade de trabalho são: bancos e finanças (77%), notícias, páginas governamentais e e-mail pessoal (75%).
O estudo conclui que as frustrações mais significativas dos diretores de TI de grandes companhias na América Latina são a má conduta do funcionário quanto ao uso que faz da internet, com 57% das respostas, a manutenção deficiente das soluções de segurança, com 55%, além das restrições orçamentárias do departamento, com outros 55%.

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