A Policard, empresa mineira especializada em meios eletrônicos de pagamento, encerrou 2005 com um faturamento 60% maior em relação a 2004. No ano passado, a empresa registrou um volume de negócios de R$ 180 milhões e a expectativa é mais que dobrar a cifra em 2006, elevando o volume para R$ 400 milhões.
A capacidade total de transações, segundo seu presidente, Humberto Pereira Carneiro, deverá saltar de atuais 5 milhões de transações/mês para 15 milhões, em função do investimento numa nova plataforma de processamento. Para suportar o crescimento, a Policard planeja investir US$ 2 milhões neste ano ? o dobro de 2005 ? em hardware, abertura de novas representações e aumento no volume de cartões.
Para atingir os objetivos, a empresa aposta em grandes contratos, alguns deles em fase final de negociação já neste início de ano, e no aumento no número de representantes comerciais. Outro plano é crescer no setor público, que hoje representa 30% do total de negócios. ?Temos dobrado de tamanho a cada ano nos últimos dez anos e isso está sendo possível graças à criatividade na oferta de produtos, estrutura enxuta e custos operacionais baixos. Isso nos permite sair à frente da concorrência nesse mercado que ainda oferece muito espaço para crescimento?, diz Carneiro.