A plataforma aberta dojot, desenvolvida pelo CPqD com o objetivo de facilitar a criação de aplicações ??de Internet das Coisas (IoT), já está integrada à rede pública de conectividade com tecnologia Sigfox, através da brasileira WND. Essa integração é um dos objetivos principais do acordo firmado entre o CPqD e a WND, em 2017, visando a aceleração da oferta de soluções IoT baseadas no uso de redes dedicadas, com infraestrutura de baixo custo e arquitetura otimizada para o envio de mensagens curtas pelos dispositivos conectados.
"A rede da WND Brasil hoje já atende a praticamente todas as capitais brasileiras, além de estar disponível também em 70% dos municípios com mais de 200 mil habitantes. Já são cerca de 120 milhões de pessoas atendidas. A rede segue sendo ampliada em regiões que permitam o desenvolvimento de aplicações em diversos setores da economia brasileira", afirma Alexandre Reis, COO do Grupo WND. Segundo ele, a previsão de investimento é de US$ 50 milhões em três anos, quando 80% do PIB nacional deverá estar coberto com a rede da WND Brasil.
"Com a integração com a dojot, os diversos dispositivos conectados a essa rede já podem se comunicar com aplicações IoT baseadas nessa plataforma aberta, que está sendo adotada por várias empresas e desenvolvedores de soluções", explica Maurício Casotti, responsável de Marketing da dojot no CPqD. Construída com base em ferramentas open source, a plataforma possui código aberto, o que estimula a inovação aberta e facilita a construção de um ecossistema voltado à oferta de soluções IoT adequadas à realidade brasileira. "Esse é, justamente, o objetivo do trabalho realizado em parceria com a WND, ao integrar a dojot aos dispositivos que utilizam o padrão de conectividade Sigfox", acrescenta Casotti.