Investimentos das teles serão 7% menores neste ano

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Os investimentos das operadoras de telefonia serão cerca de 7% menores neste ano, devendo ficar entre R$ 13,2 bilhões e R$ 14 bilhões, ante R$ 15 milhões aplicados no ano passado, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Telecomunicações e Informática (Abeprest). A entidade avalia que a banda larga, fixa e móvel, continuará sendo o grande impulsionador dos investimentos em telecomunicações no país.
Do total, R$ 4,4 bilhões serão investidos na prestação de serviços, instalação, manutenção, construção e operação de redes, o que representa uma queda de 4,6% em relação ao aplicado nessas áreas no ano passado.
A pesquisa da Abeprest revela que as operadoras de telefonia fixa devem manter o investimento em serviços de rede nos mesmos níveis de 2008 – com um pequeno crescimento de 1,3%.
O estudo revela que a demanda será originada, principalmente, pela necessidade de banda larga para a oferta de serviços triple play (voz, vídeo e internet), via tecnologias ADSL e de fibra óptica, e também por novos serviços, como IPTV.
Além disso, as teles fixas tendem a continuar investindo na atualização de suas redes de próxima geração (NGN) e em projetos destinados a levar a fibra óptica até o assinante (FTTH), como é o caso da Telefônica e da Brasil Telecom.
As operadoras de telefonia móvel, por sua vez, devem reduzir os investimentos na prestação de serviços em cerca de 13% na comparação com o ano passado. Apesar disso, o levantamento mostra que elas continuarão investindo na implantação de redes 3G para a oferta de serviços de banda larga móvel, especialmente neste primeiro semestre. Além disso, devem realizar aportes para a atualização de backhaul, que é a infraestrutura de rede para conexão em banda larga, hoje considerado o gargalo dos serviços móveis na área de transmissão.
A Abeprest diz que esses resultados revelam duas tendências. Uma é que, apesar de continuarem investindo nas redes 3G, o ritmo de implantação será menor, e a outra é de uma postura mais cautelosa das operadoras em decorrência da crise econômica mundial.
A expectativa é que a concorrência entre as operadoras de telefonia móvel ainda seja muito grande, já que a portabilidade numérica trouxe um novo desafio operacional para elas. A Abeprest ainda especula que novas fusões e aquisições podem acontecer neste ano.

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