A crise econômica mundial não gera apenas efeitos negativos. Alguns serviços podem até crescer exatamente por causa da crise. É o caso das videoconferências. Cada vez mais empresas, principalmente aquelas que fazem parte de grandes grupos internacionais, estão buscando soluções de videoconferência para reduzir seus gastos com viagens, relata Alexandre Otto, CEO da IPconnection, uma integradora de soluções de TI e telecomunicações. No ano passado, o segmento de videoconferência representou cerca de 3% do faturamento de R$ 9 milhões da companhia. Para 2009, a previsão é de que essa participação suba para 8% de uma receita total projetada de R$ 11 milhões.
O serviço de videoconferência ainda é muito restrito a grandes corporações, mas, aos poucos, começa a ser descoberto por empresas de médio e até de pequeno porte. "A primeira conta que o executivo faz é de quanto ele gasta com viagens para outros escritórios da empresa por mês. Mas deveria considerar também o tempo perdido no descolamento para os aeroportos, o estresse etc", comenta Otto.
A montagem de duas salas para videoconferência custa em torno de R$ 40 mil, segundo Otto. Recomenda-se ter um link dedicado ou uma rede própria para garantir uma boa qualidade na transmissão.
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