Serviços de TIC e profissionais puxaram crescimento do setor de serviços em janeiro

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A receita nominal do setor de serviços no Brasil, sem descontar a inflação, registrou crescimento de 9,3% em janeiro, em relação a igual período de 2013, de acordo com balanço divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, os serviços de informação e comunicação (que abrangem serviços de tecnologia da informação e comunicações – TIC e serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias) e os serviços profissionais, administrativos e complementares (que incluem serviços técnico-profissionais e serviços administrativos e complementares) contribuíram acentuadamente para o crescimento do setor. Esses dois segmentos tiveram uma participação bastante expressiva na estrutura do setor — de 35,7% e 20,5%, respectivamente.

Quanto à composição relativa da taxa, a contribuição dos serviços de informação e comunicação passou de 27,7% em dezembro para 32,3% em janeiro, e a dos serviços profissionais, administrativos e complementares, passou de 18,1% para 19,4%. Os serviços de informação e comunicação cresceram 8,8%, acima de dezembro (6,6%) e novembro (7%). Os serviços de tecnologia da informação e comunicações (TICs), que abrangem os serviços de TI e telecomunicações, cresceram 8,6%, e os serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias, 10%.

Os serviços profissionais, administrativos e complementares cresceram 9% em janeiro, contra 6,8% em dezembro e 9,4% em novembro. Os serviços técnico-profissionais, que abrangem os serviços intensivos em conhecimento, cresceram 13,8%, e os serviços administrativos e complementares, que abrangem os serviços intensivos em mão-de-obra, 7,3%.

Em serviços de informação e comunicação, as maiores taxas foram em Goiás (27,7%), Distrito Federal (13,8%) e Santa Catarina (13,1%). As menores taxas positivas foram em Pernambuco (4,3%), Paraná (5,6%) e Ceará (6,8%). Houve quedas na Bahia (-6,8%), Espírito Santo (-2,6%) e Minas Gerais (-1,2%).

Em serviços profissionais, administrativos e complementares, lideram o Distrito Federal (19,4%), São Paulo (14,2%) e Santa Catarina (13,9%). As menores variações positivas foram no Ceará (0,4%), Minas Gerais (1,0%) e Espírito Santo (2,5%). Houve quedas na Bahia (-5,1%) e no Rio Grande do Sul (-1,2%).

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