O Programa IA2 MCTIC, desenvolvido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) em parceria com a Softex, aceleradoras e centros de pesquisa, anuncia o lançamento do edital de chamada para inscrição de startups, grupos de pesquisa e empresas de tecnologia interessados em desenvolver de soluções escaláveis baseadas em Inteligência Artificial em quatro áreas prioritárias: agronegócios, saúde, indústria e cidades inteligentes.
Voltado ao fomento da inovação e da competitividade, seu objetivo é promover a aceleração tecnológica de soluções de impacto através da incorporação de Inteligência Artificial. Combinada a outras tecnologias, o emprego da IA está entre as dez principais tendências tecnológicas estratégicas segundo levantamento realizado pelo Gartner. Os investimentos em Inteligência Artificial têm crescido a uma média anual de aproximadamente 20% e atingiram no ano passado, segundo a BCC Research, US$ 15,2 bilhões.
O Programa IA2 MCTIC selecionará inicialmente 100 projetos para pré-aceleração que receberão mentoria e suporte técnico das ICCs e das aceleradoras com experiência aplicada em IA já cadastradas. Na sequência, serão escolhidas 30 startups que poderão receber investimento tanto das ICCs como das a aceleradoras.
"Por sua abrangência nacional, o IA2 MCTIC é uma forma de injeção de capital no mercado ao possibilitar investimentos em projetos de P&D orçados em até R$ 500 mil. Promoveremos uma aceleração do projeto de modo ágil para que as startups, grupos de pesquisa e empresas de tecnologia consigam desenvolver seu projeto em um prazo de três meses. Depois, o grupo ainda será acompanhado por mais seis meses para acesso e validação junto ao mercado e a clientes pelas aceleradoras e ICT's do Programa. Após esse processo, realizaremos a conexão com uma empresa que poderá contratar ou investir na solução", explica Diônes Lima, vice-presidente da Softex, acrescentando que a meta é manter o cronograma de atividades acordado antes do início da pandemia de coronavírus.
O IA2 MCTIC engloba um trabalho em quatro frentes: empresas interessadas em testar tecnologias de IA a partir de desafios enfrentados em suas organizações (empresas âncoras); aceleradoras, responsáveis pelo investimento e suporte aos executores dos projetos de P&D selecionados e na escalabilidade de seus modelos de negócios; instituições do CATI, responsáveis pelo apoio e acompanhamento do desenvolvimento da solução e suporte tecnológico; e startups, grupos de pesquisa ou empresas de TI que executarão os projetos de P&D sob a orientação e com o apoio do CATI e das aceleradoras.