O ritmo é definido pela meta de robôs a serem implantados ao longo de um ano dentro da empresa, assim você estabelece uma meta sobre os resultados esperados com essa iniciativa.
Mas fica ainda a pergunta: o que é um robô então? Eu gosto de usar o conceito que robô é toda atividade que obtém o resultado esperado caso fosse feita por um humano. Importante se ater ao resultado e não a execução do processo em si, pois o robô muitas vezes toma caminhos diferentes que o usuário para a conclusão das tarefas.
Se perguntarmos para as áreas de negócio elas querem fazer tudo acelerado, automatizando em poucos meses quase a totalidade do que pode ser automatizado, o ponto que nem sempre os departamentos possuem essa informação importante: Mas afinal, o que pode ser automatizado aqui?
E é nesse ponto que fica claro sobre as jornadas de sucesso em automação, quando convergimos o ritmo esperado do negócio, com a capacidade de desenvolvimento e entrega do modelo escolhido pela empresa para a criação dos seus robôs.
Modelos de Automação
O modelo pode ter o Centralizado, onde todo o desenvolvimento e sustentação é feito por um time único dentro da companhia ou descentralizado quando a criação dos robôs é dividida junto a pontos chaves das áreas de negócio e o time de automação atua mais no nível de governança, mentoria e controle de qualidade dos robôs.
Enquanto o primeiro modelo permite muito controle sobre o ritmo ele também irá se tornar um gargalo para a exponencialidade da adoção da automação por toda a organização.
O modelo descentralizado, é uma relação oposta, possui um começo mais lento, no entanto a partir de um certo ponto que as áreas de negócio entendem como aplicar essa tecnologia nos seus processos, criando uma independência sobre a construção e sustentação dos próprios fluxos.
A discussão sobre o modelo ideal é eterna e não acredito que nenhum tenha tantas vantagens a ponto de ser dito como o ideal, mas se você ajustar o ritmo esperado para a adoção da automação com a expectativa da empresa, esse sim, poderá lhe dizer qual deve ser o caminho a seguir.
Itens | Modelo Centralizado | Modelo Descentralizado |
Quantidade de Desenvolvedores de Automação | Alto | Baixo |
Controles de Governança e Boas Práticas | Médio | Alto |
Total de Workflows em Produção no Primeiro Ano | Alto | Baixo |
Necessidade de Treinamentos In Company sobre a Plataforma | Baixo | Alto |
Fernando Baldin, country manager da AutomationEdge.