O Brasil responde por 50,2% dos ataques de phishing feitos a empresas na América Latina, número duas vezes maior do que o da segunda colocada, a Colômbia, destino de 24,3% das ações virtuais fraudulentas da região.
A informação é da RSA, divisão de segurança cibernética da EMC. Segundo a RSA, 40% das fraudes vêm de endereços hospedados nos Estados Unidos.
Na avaliação de Roberto Regente, vice-presidente da RSA para América Latina e Caribe, o bom momento da economia brasileira e o crescimento do mercado de internet está por trás desse volume expressivo de ataques virtuais a companhias brasileiras. "O Brasil é hoje o quarto maior mercado de PCs do mundo e tem uma população muito conectada", diz.
Phishing é como são chamadas as fraudes eletrônicas que visam obter informações sigilosas de usuários na internet. Entre os países latino-americanos, além de Brasil e Colômbia, outro grande alvo desse tipo de crime é o Chile, que sofre 21,4% dos ataques direcionados à região, segundo a RSA.
Os dados da empresa de segurança indicam, ainda, que México e Equador ocupam a quarta e quinta colocações (1,5% e 1,2% dos ataques), enquanto os demais países respondem, cada um, por menos de 1% do volume total de ataques registrados na região.