O comércio eletrônico no Brasil movimentou R$ 18,6 bilhões no primeiro semestre, o que representa um crescimento nominal de 16% em relação aos seis primeiros meses do ano passado, quando registrou R$ 16,1 bilhões. Os dados, levantados pela E-bit/Buscapé, unidade especializada em informações do comercio eletrônico do Buscapé Company, fazem parte da 32ª edição do Webshoppers, divulgado nesta quarta-feira, 19.
Segundo o relatório, o grande impulsionador deste resultado foi o tíquete médio, de R$ 377, que expandiu 13% em relação ao primeiro semestre de 2014, justificado tanto pelo aumento dos preços no setor quanto pelo maior volume de vendas em categorias como eletrodomésticos e telefonia/celulares.
No total, 17,6 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma compra em lojas virtuais brasileiras, contabilizando 49,4 milhões de pedidos neste período, o que representa uma queda de 7% no volume de compradores, que pode ter sido potencializada pelos light users, aqueles que costumam realizar ao menos um pedido na internet por semestre, mas que dessa vez não compraram nada.
Com relação às vendas por categoria, moda e acessórios, apesar de ter apresentado queda se comparada ao primeiro semestre de 2014, manteve a liderança, com 15% do volume de pedidos; logo atrás aparecem eletrodomésticos, 13%; telefonia/celulares, 11%; cosméticos e perfumaria/saúde, 11%; e assinaturas e revistas/livros, 9%.
Por faturamento, eletrodomésticos está no topo, com 25% de participação; seguida por telefonia/celulares, com 18%; eletrônicos, com 12%, entre outros.
Para o acumulado de 2015, a E-bit/Buscapé prevê que o e-commerce alcance um faturamento de R$ 41,2 bilhões, 15% maior que no ano passado. Estima-se, também, um aumento de 5% no total de pedidos para o segundo semestre, chegando a um total de 108,2 milhões até o final do ano.