Nos últimos meses, o distanciamento social desempenhou um papel de destaque em praticamente todos os aspectos de nossa vida pessoal e profissional. A maioria da população está trabalhando em casa. Em pouco tempo, os pais se transformaram em professores e cuidadores em tempo integral – muitas vezes além de seus empregos em tempo integral. Uma caminhada rápida pela rua requer um planejamento cuidadoso, com o uso de máscara fácil e álcool em gel. Os encontros virtuais substituíram os compromissos sociais.
É difícil imaginar quando, ou se, a vida vai voltar ao "normal", mas independente disso, o distanciamento social agora faz parte do nosso cotidiano. Mas e quanto ao distanciamento de risco? Embora o distanciamento social signifique seguir as práticas recomendadas para evitar o contágio ou mesmo espalhar o COVID-19, o distanciamento de risco é um lembrete para seguir as práticas recomendadas de segurança para mitigar os perigos de um ataque.
O cenário de risco também mudou dramaticamente na esteira do novo coronavírus. As empresas correram para incorporar novos aplicativos e serviços para tornar o trabalho remoto possível. Os hábitos arriscados de trabalhar em casa estão colocando em risco sistemas comerciais críticos e informações confidenciais. Uma pesquisa recente, mostrou que 77% dos funcionários remotos usam dispositivos "BYOD" não gerenciados e inseguros para acessar sistemas corporativos. Enquanto 66% dos funcionários remotos adotaram ferramentas de comunicação e colaboração com vulnerabilidades de segurança conhecidas, como Microsoft Teams e Zoom. Enquanto isso, os cibercriminosos oportunistas aumentaram seus ataques – visando servidores RDP para lançar ransomware sofisticado – em um esforço para capitalizar neste momento incerto.
Pratique o distanciamento de risco no "novo normal"
As organizações enfrentam o desafio de como atender de forma rápida e adequada às necessidades de infraestrutura e produtividade e reconhecer a necessidade de distanciar os riscos. Isso é muito importante quando se trata de proteger o acesso privilegiado para funcionários remotos em terminais corporativos distribuídos.
De acordo com a CNBC (Consumer News and Business Channel), setores como tecnologia, serviços financeiros e seguros têm investido em ferramentas de trabalho remoto e não há indicação de que voltarão à velha maneira de fazer negócios. À medida que mais organizações estendem as políticas de trabalho em casa para longo prazo, as equipes de segurança devem examinar cuidadosamente os programas e prioridades de segurança cibernética existentes para determinar se eles ainda são adequados para esse atual cenário que está em constante mudança.
Geraldo Bravo, executivo de vendas da CyberArk.