Positivo afirma que questionamentos da CVM são normais

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A Positivo Informática confirmou que foi questionada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre supostas irregularidades e dúvidas no balanço trimestral. No entanto, a empresa fez questão de frisar que se tratam de questionamentos naturais do órgão regulador do mercado de capitais.
Segundo o vice-presidente financeiro e diretor de relações com investidores da Positivo, Ariel Szwarc, a empresa já recebeu inúmeros questionamentos da CVM e sempre os esclareceu.
Em relação ao balanço trimestral da empresa, Szwarc frisa que o procedimento da CVM é normal e é realizado com diversas outras empresas, para saber se está tudo em conformidade com os resultados anunciados.
Em relação às notícias sobre a possível venda da companhia e à alta rápida e acentuada das ações, que tinham uma média diária de movimentação de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões, e no pregão do dia 9 de dezembro atingiram patamares de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões, com picos de R$ 90 milhões, o executivo afirma que isso não é algo normal, o que motivou a CVM a consultar a Positivo sobre alguma possível irregularidade.
"O que ocorreu foi um forte aumento de investidores pessoas físicas, fato que gerou essa elevação na movimentação financeira diária. No nosso entendimento, isso aconteceu devido às notícias e boatos publicados na imprensa referente à venda da Positivo para outras empresas", aponta Szwarc.
No que diz respeito aos questionamentos sobre possíveis negociações de venda, o executivo frisa que estes foram motivados por notícias publicadas e que naquele momento não existia nada de concreto. Tanto, segundo ele, que essa foi a resposta enviada à CVM e publicada em forma de fato relevante.
"Na quarta-feira, 17, emitimos um fato relevante para anunciar que, no dia anterior, foi realizada formalmente a proposta de compra por parte da Lenovo aos controladores da Positivo, a qual foi rejeitada. Dessa forma, a empresa atuou com transparência e emitiu imediatamente um fato relevante sobre o assunto", ressalta Szwarc.
Sobre a cláusula existente no estatuto da empresa e que prevê que qualquer acionista que adquirir uma posição acima de 10% do capital terá de realizar uma oferta de aquisição de todos os papéis, pelo valor mínimo equivalente à maior cotação em bolsa nos últimos 24 meses, o executivo revela que esta não se aplica aos controladores da empresa.
"O artigo apenas prevê isso no caso de haver uma oferta hostil e não tem relação com os controladores", esclarece o vice-presidente da Positivo.

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