Nonus vende tecnologia para Espanha e Turquia

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A Nonus, fabricante de leitores de cheques handbanK e códigos de barras, fechou contrato com a Espanha e Tunísia no valor de US$ 100 mil. O objetivo é fornecer equipamentos utilizados pelos caixas dos bancos, destinados à captura das informações dos cheques. Um dos clientes é o Banco de Valência, da Espanha, o que deve facilitar a entrada da Nonus em Portugal, um mercado há muito tempo almejado pela companhia.

?A Nonus é uma empresa de tecnologia que sempre buscou o mercado externo, embora o dólar baixo tenha prejudicado os planos da empresa de exportar até 15% do faturamento (atualmente essa porcentagem está em 4%). Mesmo assim, a empresa vem crescendo na média de 20% ao ano, principalmente em função do aumento do e-commerce brasileiro?, diz Marcos Canola, diretor comercial da Nonus.

De acordo com executivo, um fator que impulsiona os negócios da empresa é o constante desenvolvimento e aperfeiçoamento de seus produtos, o que faz com que ganhe espaço no mercado nacional e em países como Israel e Itália – o berço da tecnologia nesse tipo de equipamento. "Vamos continuar investindo em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, assim como no aumento da base instalada e na
capacidade produtiva", afirma ele.

Nesse sentido, avalia, as recentes medidas de
política industrial do governo, com a oferta de recursos a juros baixos, por exemplo, podem auxiliar a empresa em seus propósitos. "Mas a supervalorização do Real ainda é uma forte barreira para o fomento do mercado externo. Além disso, de nada adiantam os recursos se não tivermos efetivamente uma nova política fiscal, com redução substancial de impostos que desonerem diretamente a produção, sem falar na
desburocratização dos pleitos de crédito para financiamento e incentivo fiscal de
produtos", diz.

Canola cita o exemplo da própria Nonus, que neste ano deve investir aproximadamente R$ 500 mil em pesquisa e desenvolvimento, mas que tem pedidos de incentivo para produtos parados no MCT (Ministério da Ciência & Tecnologia) desde 2006. "Como tomar crédito e investir em P&D, se ao finalizar o projeto, a empresa tem que ficar numa fila de dois anos para se ter um incentivo aprovado? Dois anos em TI é praticamente o tempo de obsolescência de um produto", argumenta.

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