O Banco do Brasil decidiu investir na atualização da sua plataforma baseada em Linux visando a redução de custos, além de fornecer novas funcionalidades aos usuários das agências e aos clientes, e simplificar as rotinas de atualização e manutenção dos sistemas. Para tal, o banco optou por uma solução fornecida por meio de acordo mundial entre Microsoft e Novell. O valor do investimento não foi revelado.
Os recursos serão aplicados na modernização da infraestrutura de servidores, que atende a mais de 5,5 mil agências espalhadas por todo país, e na implantação de novas aplicações, como de vídeo streaming.
Segundo a instituição financeira, havia a demandava por uma solução mais atual, capaz de suportar recursos de vídeo, funcionalidades interativas, voz sobre IP (VoIP) e que permitisse a atualização rápida e automática dos sistemas nas agências. O BB observa que devido a defasagem da solução Linux anterior havia diversas limitações, como poucas opções de hardware compatíveis com o sistema desatualizado, o que gerava dificuldades na aquisição de máquinas e, consequentemente, afetava o poder de negociação na hora da compra.
Outro fator que fez o banco optar pela atualização foi a falta de compatibilidade do sistema anterior com as soluções de mercado, o que também restringia o uso de sistemas desenvolvidos por fornecedores de software. A complexidade das rotinas de atualização dos software das estações, foi outro motivo para a decisão migrar os 5,5 mil servidores para um novo sistema Linux.
Entre os benefícios que o banco espera com a atualização da plataforma está a redução de custos relacionados às rotinas de atualização de software, já que diveras tarefas poderão ser feitas remotamente. A possibilidade de adotar soluções de diversos fornecedores é outro resultado esperado pelo Banco do Brasil, que também acredita que terá mais opções de compra de hardware.
Fora esses aspectos, o BB ainda cita a possibilidade de novas funcionalidades, como recursos de vídeo streaming à melhoria na área de treinamentos, melhoria no download de conteúdo nos horários de ociosidade e aprimoramento da interface dos caixas, tornando-a mais interativa. A expectativa do banco é que a interatividade também chegue aos terminais de autoatendimento.
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