Em prosseguimento ao seu plano de reestruturação, a IBM realizou mais uma rodada de demissões nesta semana, que havia sido anunciada em abril. Embora a empresa não tenha revelado quantos postos de trabalho foram cortados no total, as dispensas podem atingir mais de 14 mil empregados, de acordo com uma estimativa do analista Toni Sacconaghi, da Stanford Bernstein.
Os cortes de empregos acontecem depois de quatro anos consecutivos de queda nas receitas em razão da ascensão da computação em nuvem, que tem ameaçado os negócios de software e serviços da IBM. Em comunicado, a empresa disse que irá reestruturar a sua força de trabalho para adequar seu negócio aos serviços em nuvem e análise de dados, e diz que poderá vir a contratar um número igual de funcionários até o fim deste ano.
A companhia disse nesta sexta-feira, 20, que tem mais de 20 mil posições de trabalho em aberto. Mas dois funcionários ouvidos pelo The Wall Street Journal disseram que a ferramenta interna de busca de empregos da IBM listado entre 7 mil e 8 mil posições em aberto.
A última rodada de demissões da IBM, ocorrida em março, afetou cerca de 5 mil funcionários. Os cortes desta semana afetaram trabalhadores das unidades da Carolina do Norte, Cidade de Nova York, Poughkeepsie (NY) e Boulder. Algumas vagas estão sendo transferidas para filias da empresa na Índia e Costa Rica, de acordo com trabalhadores afetados pelos cortes desta semana.
No início da semana, a IBM disse que vai fechar seu campus de cerca de 70 alqueires em Somers, Nova York, e transferir os postos de trabalho para uma instalação em North Castle, também Nova York. No final do ano passado, a companhia tinha um total de 377.757 empregados espalhados pelo mundo.
