Sete passos essenciais na jornada de migração para a nuvem

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Cerca de 90% das organizações de grande porte afirmam contar com Data Centers tradicionais, sejam eles próprios ou terceirizados, e, entre elas, 49% revelam utilizar também algum modelo de nuvem como parte da sua infraestrutura de TI. Os dados fazem parte de um estudo da Associação Brasileira das Empresas de Software e evidenciam o potencial de adesão à cloud computing. 

Sem dúvida, a nuvem é o ambiente estratégico para organizações que desejam manter ou elevar seu potencial competitivo. É nela que se encontra o ambiente ideal para, de maneira ágil, lançar produtos e serviços, impulsionar a inovação do negócio e acompanhar as tendências do mercado que demandam que as companhias sejam cada vez mais digitais. 

Isso não quer dizer que os sistemas locais vão entrar em extinção, mas sim que as estruturas serão cada vez mais híbridas. Migrar para a nuvem é uma ação que vai além de copiar e colar. É uma jornada que vale muito o investimento, mas não dá para negar que é uma jornada complexa que pede atenção aos detalhes. Listo a seguir sete boas práticas para auxiliar a ter êxito neste processo: 

  1. Planejamento
    Com relação à migração para a nuvem, onde a empresa está e onde deseja chegar? Quais são as etapas necessárias para alcançar esse objetivo? Nesse mapeamento é, ainda, fundamental, definir, de ponta a ponta, estimativas de custos e prazos. A precaução visa evitar perdas desnecessárias, tanto financeiras quanto de tempo da equipe.
  2. Opinião de profissionais de diferentes áreas da empresa
    Quando o assunto é tecnologia da informação, é muito importante que as decisões finais sejam dos responsáveis pelas áreas de TI e SI da empresa. Porém, considerando que, hoje, muitos departamentos dependem e se beneficiam de soluções tecnológicas, é estratégico trazer para as conversas os líderes de negócio. Com essa atitude, a ideia é entender os desejos, as necessidades e os desafios de cada área com relação ao ambiente digital, alinhando as expectativas.
  3. Priorizar o fator segurança
    Por contrato, a segurança na nuvem é uma responsabilidade compartilhada. Na prática, isso quer dizer que quem provê o serviço garante a estabilidade do ambiente, enquanto quem o contrata deve ser o responsável por criar barreiras de acesso aos ativos alocados na cloud.
  4. Unir-se a parceiros especializados
    Parceiro especializado é aquele que tem habilidade, conhecimento, certificação e experiência em determinado assunto. No caso do especialista em nuvem, ele pode ser um profissional da equipe interna ou de uma empresa terceirizada. O importante é que ele seja capaz de esclarecer todas as suas dúvidas e implementar um projeto com base nas necessidades específicas do seu negócio.
  5. Checar as compatibilidades dos ambientes
    Será, por exemplo, que os aplicativos do sistema legado da companhia são compatíveis com o ambiente de cloud? Será que eles poderão estranhar a latência? De alguma forma, a migração de algum deles elevará os custos relacionados à comunicação? Essas e outras dúvidas precisam ser esclarecidas antes de iniciar a migração.
  6. Avaliar com atenção as cláusulas contratuais do provedor
    Àqueles que vão migrar de provedor, a recomendação é checar a vigência do contrato e as cláusulas relacionadas a quebra de acordo, multas ou planos de fidelidade. Àqueles que estão ingressando na nuvem, o cuidado deve ser o mesmo, adicionando questões relacionadas à estabilidade, planos de recuperação de incidentes, manutenção do ambiente e escalabilidade.
  7. Definir uma liderança para o projeto
    Dentro de uma organização, os projetos têm mais chance de serem concluídos com sucesso quando eles têm um dono. Isso quer dizer ter um profissional responsável por acompanhar a ação de ponta a ponta, garantindo que cada fase da ação seja executada de maneira adequada, no prazo combinado e dentro do orçamento.

Fábio Lucinari, CEO da Nublify. 

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