Caixa implanta nova plataforma em mais de 2,3 mil agências

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A Caixa Econômica Federal iniciou a implantação de sua nova plataforma de agência, o SISAG – Sistema de Automação de Produtos e Serviços Bancários de Agência, em mais de 3,8 mil unidades próprias. O novo sistema será utilizado por todos os funcionários que estão envolvidos diretamente com o atendimento ao público, de gerentes aos caixas e funcionários de retaguarda. Além de uma navegação fácil e arquitetura de última geração, com o novo sistema a Caixa promoveu sua independência tecnológica e possui agora uma solução atualizada e com gestão centralizada.

Desenvolvido pela Diebold, o SISAG já foi implantado até agora em mais de 2,3 mil agências, e a previsão é que até o fim de 2013 esteja em todos os pontos de atendimento da Caixa. De acordo com João Abud Junior, presidente da Diebold Brasil, o SISAG atenderá com grande eficiência às novas demandas do mercado bancário e financeiro. "Trata-se de um projeto grandioso iniciado há cerca de quatro anos, quando a instituição decidiu migrar seus sistemas principais para a plataforma aberta", disse Abud. O SISAG chega para substituir uma arquitetura proprietária com alto custo total de propriedade ( TCO – Total Cost of Ownership), pois exigia do banco uma despesa mensal com pagamento de licenças de software.

O executivo explica que todo o desenvolvimento foi gerenciado pela Caixa e envolveu um time de cerca de 80 pessoas dedicadas em tempo integral. "Estamos orgulhosos em finalizar esse projeto que apresentou alguns desafios, mas que foram superados graças à expertise de uma equipe bastante acostumada à realidade do segmento bancário", comemorou.

O SISAG foi objeto de uma licitação vencida pela Diebold em 2008; desde então a empresa esteve trabalhando no projeto que permaneceu por mais de um ano em 'piloto'. A nova plataforma foi desenvolvida em linguagem Java e código aberto. É aderente aos princípios de uma arquitetura orientada a serviços financeiros e está preparada para suportar o crescimento do banco.

"A grande vantagem do SISAG é que possui independência de plataformas, seja de hardware ou software, como sistemas operacionais, servidores de aplicação e sistemas de gerenciamento de bancos de dados", detalhou Marco Aurélio Rodrigues, gerente de Suporte e Serviços Profissionais da Diebold Brasil. Ele informa ainda que agora o banco possui autonomia em relação a todos os códigos-fontes do sistema e que toda sua arquitetura, componentes e casos de uso foram previamente aprovados pelas áreas de tecnologia da instituição.

A Caixa é o segundo maior banco público do Brasil. Com cerca de 75 milhões de correntistas 3.864 unidades próprias (479 com Penhor), sendo 3.188 agências, 676 postos de atendimento e 18 unidades móveis, além de 12.675 casas lotéricas, 22.239 correspondentes Caixa Aqui e 6.708 pontos de autoatendimento, com 27.719 equipamentos.

1 COMENTÁRIO

  1. Companheiros,

    Está em andamento um plano para saquear os recursos da TI da CEF. O objetivo claro é entregar toda a tecnologia da informação da CEF para empresas terceirizadas que poderão lucrar recebendo para prestar serviços de péssima qualidade por preços altos. Os obstáculos a tal plano vem sendo violentamente retirados do caminho. Por exemplo, gestores da TI das áres de desenvolvimento alegadamente alinhados a superintendência vem sistematicamente impedindo funcionários de carreira de exercer corretamente seu trabalho. Diretrizes não formalizadas determinam que os funcionários, que deveriam zelar pelos interesses da Caixa, se limitem a contratar as empresas terceirizadas e não promovam verificação de qualidade dos produtos e seriços entregues. Segundo tais gestores o objetivo deve ser maximizar as contratações sem preocupações com a qualidade dos produtos disponibilizados para funcinários e clientes (aumentanto o lucro das contratadas e os problemas dos sistemas da Caixa). Funcionários concursados com maior conhecimento técnico ou do processo negocial são informalmente incentivados a mudar de área ou empresa, pois na versão de tais gestores já não há lugar para eles na TI CEF. Tal situação ocorre aqui em Brasilia e no Rio mas o alvo principal da pressão é a unidade paulista que concentra os sistemas considerados de maior "importância estratágica". Ao argumentar que tais diretrizes informais não estão de acordo com as informações oficiais os funcionários são muitas vezes ridicularizados ou ameaçados pois "quem atrapalhar o fluxo sofrerá as consequências". Os projetos de banco de competências e carreira TI foram colocados no congelador. O piloto da entrega total da TI CEF está ocorrendo em São Paulo tendo sido iniciado em Novembro de 2013 com a troca de figuras chaves por pessoas mais "alinhadas" e com um reestruturação total que visa implementar o novo modelo de alienação do conhecimento de TI da CEF. Lobistas a serviço de gigantes da tecnologia tem convencido a diretoria da CEF a abandonar os projetos de software livre e de gestão do conhecimento dos próprios processos de negócio para adotar soluções proprietárias que ao inves de se adaptarem aos processos existentes na empresa exigem que esta se adapte ao produto comprado, gerando custo duplo: O da aquisição do sistema e o da reengenharia do processo de trabalho. Além disso essas caras soluções "de mercado" amarram a empresa com seus fornecedores. Projetos de sucesso como a internalização das loterias ou promissores como SISAG e Multicanal vem sendo sabotados pelas diretorias para servir de exemplo de que a única solução é se entregar ao mercado (Sem controles). Todos os funcionários e clientes da CEF serão vitmas desse complô que terá como bode expiatório os funcionários da TI da CEF. Envio esta mensagem anônima temendo represálias, mas os fatos apresentados são facilmente verificáveis.

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