A Acronis, provedora desoluções de recuperação de desastres e proteção de dados com sede em Boston, EUA, abriu um escritório em São Paulo no início deste ano, para acompanhar de perto o mercao brasileiro e dar suporte a seus dois distribuidores locais, a Network1 e a SWorld. Ao mesmo tempo, a empresa divulgou seu Índice Global 2012 de Recuperação de Desastres.
A empresa fornece software para recuperação de desastres para ambientes físicos, virtuais e em nuvem. Sua tecnologia patenteada de imagem de disco permite aos diversos segmentos empresariais proteção dos seus ativos digitais. ‘’Ele é totalmente compatível com as diversas versões de Linux, de Windows e inclusive de NT’’, explica Xavier Aguirre, diretor de vendas para a América Latina.
A Acronis foi fundada há dez anos na Rússia, depois transferiu sua sede para os Estados Unidos, reunido hoje cerca de 800 funcionários. Sua solução é vendida em mais de 90 países e está disponível em até 14 idiomas.
Outra vantagem salientada pelo country manager Brasil, Tiago Cardoso, é que quando o usuário tem máquinas virtualizadas, dos diversos de fornecedores (Microsoft, VMWare, Citrix, etc.), não precisa ter uma instalação em cada um deles, ‘’podendo integrar os ambientes com comandos bastante simples.’’
‘’Os resultados da pesquisa demonstraram que há muito espaço para melhoria no fortalecimento e adequamento de backup de dados de negócios e sistemas operacionais no País. Observando uma oportunidade para ajudar a impulsionar o Brasil quanto ao backup de dados e recursos de recuperação de desastres", diz Aguirre.
"A Acronis está preparada para ajudar imediatamente as 65% das empresas no Brasil que atualmente utilizam as soluções separadas para seus ambientes físicos e virtuais, oferecendo tecnologia de primeira classe para atender a essas necessidades", afirmou Aguirre. "Além disso, nossos produtos incluem soluções de ponta de backup para servidores físicos. Queremos trazer para as empresas brasileiras a importância da proteção dos dados que se acumulam em suas máquinas virtuais.", enfatiza.
Pesquisa
A pesquisa anunciada nesta terça-feira, 20, foi realizada pelo Instituto Ponemon em 18 países, inclusive o Brasil, durante os meses de setembro e outubro de 2011.
De acordo com a Estratégia Internacional das Nações Unidas para Redução de Desastres, o mundo enfrentou 302 desastres naturais em 2011, como tsunamis e terremotos no Japão, inundações na Austrália, Tailândia e Rio de Janeiro. No geral, os desastres totalizaram US$ 366 bilhões em perdas financeiras.
Apesar de o ano passado ter sido um dos anos que mais registraram desastres naturais, o Índice Global 2012 de Recuperação de Desastres da Acronis mostra que empresas em todo o mundo estão em média 14% mais confiantes quanto às suas capacidades de backup e recuperação de desastres em relação ao ano anterior. A chave para esse aumento é uma maior percepção quanto aos recursos adequados (ferramentas/ambiente) e às tecnologias certas para este trabalho. O Brasil, no entanto, ficou em último lugar na lista dos 18 países pesquisados, que incluiu cerca de seis mil funcionários de TI de empresas com menos de mil empregados.
Na pesquisa, os países foram classificados em uma escala de -5,0 a +5,0, com base nos níveis de confiança de suas capacidades de backup e recuperação. O Brasil teve o nível mais baixo, marcando -0,9 e a Alemanha a maior pontuação, com +2,1. Os gerentes de TI brasileiros entrevistados expressaram uma significativa preocupação em relação à qualidade de gerenciamento de seus sistemas de backup e recuperação de desastres, questionando se os recursos para implementar medidas abrangentes estão sendo usados pelas empresas que eles representam.
Na verdade, apenas 13% dos entrevistados no Brasil "concordaram fortemente" que suas equipes de segurança e TI estão qualificadas para executar operações de backup e recuperação em caso de alguma emergência (ataques pela internet, desastres naturais etc), enquanto 44% "discorda fortemente" que seus executivos de negócios sejam favoráveis às implementações de operações de segurança contra desastres e backups de suas organizações.
Outros destaques brasileiros do estudo:
• Em média, os entrevistados no Brasil disseram que uma parada nos sistemas das empresas custa quase 300 mil dólares por ano.
• Cerca de 65% do pessoal de TI no Brasil achou que sofreria um tempo substancial de inatividade na sequência de um desastre como o mau tempo, um ataque cibernético etc
• Por volta de 64% dos entrevistados no Brasil disseram que o fator que mais contribui para o tempo de inatividade é o erro humano.
• Apenas 29% das empresas brasileiras disseram que metade ou mais da sua infraestrutura de informática será baseada em nuvem no ano de 2012.