Faturamento do comércio eletrônico brasileiro cresce 24% no primeiro semestre

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O comércio eletrônico brasileiro movimentou R$ 12,74 milhões no primeiro semestre, cifra 24% maior que a contabilizada no mesmo período do ano passado. No período de janeiro a julho, foram feitos cerca de 35,54 milhões de pedidos via internet, 20% a mais que nos seis primeiros meses de 2012. As transações do país representam 60% do total contabilizado em toda a América Latina. Os dados são da empresa de monitoramento de comércio eletrônico E-bit, com base em 9 mil lojas virtuais.

Pelo menos 46,16 milhões de consumidores já fizeram ao menos uma compra no comércio eletrônico, sendo que 3,98 milhões realizaram sua primeira transação no primeiro semestre. A previsão para o fim do ano continua sendo de um faturamento de R$ 28 bilhões, o que representa crescimento de 25% em relação ao ano passado, quando movimentou R$ 22,5 bilhões, e o número de consumidores online deve chegar a 51 milhões, com 4,9 milhões de novos compradores.

O volume de transações por meio de dispositivos móveis cresceu significativamente. Apesar de não revelar mais detalhes sobre o faturamento do m-commerce, a E-bit aponta que, em junho, as vendas por essa modalidade representaram 3,6% do total do comércio eletrônico, sendo que, um ano antes, a participação foi de 1,3% (veja gráfico abaixo). Pedro Guasti, diretor geral da E-bit, prevê que em breve os dispositivos móveis dominarão o comércio eletrônico e que, para o próximo ano, já há uma estimativa que o m-commerce represente 5% das transações virtuais.

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Preços e categorias

O tíquete médio das compras online cresceu 4%, chegando a R$ 359,49 no primeiro semestre. A alta decorre principalmente do aumento do preço de produtos eletrônicos e informática. No geral, o índice Fipe/Buscapé registrou queda de 4,59% nos preços de e-commerce no período, mas já no mês de junho houve ligeira alta de 0,04% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Guasti destaca que o constante aumento do preço do dólar no Brasil, que nesta semana chegou a R$ 2,40, gerará inflação no segundo semestre, afetando o comércio eletrônico. "Fotografia, eletroeletrônicos, informática e telefonia são as mais impactadas pelo câmbio", reitera.

Em volume de pedidos, informática representou 9% das compras, ficando atrás de moda e acessórios (13,7%), eletrodomésticos (12,3%), e cosméticos e perfumarias, cuidados pessoais e saúde (12,2%).

A pesquisa também apontou que o frete é um fator preponderante na decisão de compra dos consumidores online, já que 45% escolhem a taxa de entrega mais barata na hora da compra. Além disso, 78% ficam atentos às opções e valores de entrega.

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