A postura dos líderes para a segurança cibernética

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Assistimos e conduzimos um crescimento exponencial da transição das empresas para o digital. Com isso, é natural que esse processo seja acompanhado por um aumento proporcional das ameaças e ciberataques. 

Há um certo tempo a segurança digital deixou de ser apenas um assunto técnico do setor de TI. Uma nova pesquisa do Gartner Group reforça esse tema, alertando para uma mudança considerável nas responsabilidades da liderança na segurança digital de suas empresas. 

O foco em segurança também implica em decisões de negócio e na orientação à cultura das organizações. Um estudo da PwC mostrou que 75% dos profissionais entrevistados acreditam que suas organizações se tornaram complexas demais para serem protegidas. O mesmo estudo corrobora com as conclusões do Gartner Group, apontando novas responsabilidades para CEOs que precisam fortalecer uma cultura de cibersegurança. 

As motivações para o aumento das responsabilidades dos líderes em relação à segurança residem na gravidade do problema. Ela afeta as empresas, mas também levanta questões para a sociedade como um todo, como a privacidade e a cidadania digital. 

Bancos de dados corporativos guardam dados sensíveis. Hospitais com históricos médicos e escolas com dados de pais e filhos são apenas alguns dos exemplos mais diretos. Proteger adequadamente esses dados é levar a experiência do cliente a sério, além de ser um evidente diferencial competitivo, com 60% das organizações usando a segurança cibernética como um determinante para transações e compromissos comerciais até 2025, ainda segundo o Gartner. 

Como estabelecer uma postura de liderança voltada à cibersegurança? 

Os líderes precisam desenvolver posturas mais ativas e engajadas em cibersegurança, tanto na comunicação interna da empresa quanto na participação consciente do debate público sobre o tema. 

Dentro das suas empresas, os líderes encontram o desafio de coordenar uma postura holística para enfrentar o problema. O Gartner recomenda um fortalecimento da cultura organizacional envolvendo todos os stakeholders: funcionários, clientes e fornecedores. 

Os líderes devem ser transparentes ao demonstrar que as ameaças são grandes e exigem que cada parte entenda suas responsabilidades para evitar invasões. São também responsáveis por integrar a área de TI e de cibersegurança em novos modelos de trabalho, e boas práticas que priorizem a segurança digital.  

Fora das empresas, cabe aos líderes criar parcerias estratégicas com a iniciativa privada e com a administração pública que busca a cada dia regular e intensificar o combate aos crimes digitais. Isso inclui posicionamentos nas redes e a participação e organização de fóruns e eventos que ajudem a evoluir o debate sobre o tema. 

É claro que todo esse foco na administração da segurança se estrutura também em tecnologias de proteção que incluem a monitoração em tempo real da exposição às ameaças cibernéticas e a integração de mecanismos de proteção em plataformas atualizadas. Tecnologias de armazenamento e plataformas robustas na nuvem também são essenciais para empresas em plena transformação digital. 

A Hitachi Vantara tem trabalhado para oferecer soluções de armazenamento viáveis para corporações de todos os tamanhos, velocidade, desempenho e segurança de dados. Assim queremos ajudar no combate aos cibercrimes com o que fazemos de melhor: inspirar o futuro. 

Claudio Tancredi, Country Manager da Hitachi Vantara Brasil.

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