F-Secure aposta na demanda para segurança de celulares

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A F-Secure, fabricante finlandesa de soluções de segurança, espera crescer 150% no Brasil neste ano, número que deve se repetir em 2009. Esta ao menos é a estimativa da companhia, que tem no país cerca de 1% do seu faturamento global, que o ano passado atingiu cerca de 100 milhões de euros.

Para alcançar essa meta, a empresa, que cresceu 13% em vendas de soluções de segurança para o mercado corporativo no primeiro semestre, aposta na modalidade de venda de software como serviço (SaaS, na sigla em inglês), além de mirar no mercado de soluções de segurança para dispositivos móveis.

De acordo com o diretor geral da F-Secure no Brasil, Gabriel Menegatti, o mercado móvel deverá representar grande parcela dos resultados no país no médio prazo. "Vemos um grande espaço para atuar no mercado de mobilidade. Em 2007, tínhamos cerca de 400 vírus para aparelhos celulares, número que tende a se manter crescente. Apenas neste ano, já surgiram 19 novas ameaças para celulares", analisou.

O executivo aponta que o grande número de smartphones elevaram os índices de infecções dos sistemas e que há tem grande demanda por soluções de segurança para celulares no país, mas que ainda não consegue atender todo o mercado consumidor por falta de acordo com as operadoras. "Elas ainda não perceberam a necessidade desse tipo de solução e como isso pode gerar boas vendas para elas", comentou Menegatti.

O modelo de negócios, se basearia no pagemento da operadora para a F-Secure de uma quantia por usuário por mês, enquanto a operadora cobraria uma mensalidade do usuário da solução.

Além disso, o executivo aposta que a oferta de software como serviço será preponderante para o crescimento, principalmente no mercado corporativo, que hoje responde por algo em torno de 80% do seu faturamento. "Soluções sobre demanda são mais interessantes para os clientes, que pagam apenas quando as utilizam", comentou.

Menegatti diz que a F-Secure tem focado as operações na América Latina, principalmente no Brasil, sendo que o país deve "em breve ter uma participação muito mais relevante dentro dos resultados globais da companhia".

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