Lixo eletrônico de emergentes deve crescer 500% até 2020

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Os países emergentes devem tomar medidas drásticas e urgentes em relação a produção de lixo eletrônico, se não quiserem enfrentar em breve problemas graves de saúde e danos ambientais. Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) realizada nesta segunda-feira, 22, na Indonésia, revela que a quantidade de resíduos sólidos provenientes de equipamentos eletrônicos aumentará, em dez anos, cerca de 500% nas economias em desenvolvimento, segundo informações do jornal britânico The Guardian.
De acordo com análise do Programa para o Meio Ambiente da ONU (Unep), órgão responsável pela estudo, o aumento exponencial na demanda por aparelhos eletrônicos, principalmente dispositivos portáteis, será o grande responsável pela grande emissão de lixo eletrônico nesses países. O relatório aponta que, por mais que a maioria dos componentes dos aparelhos eletrônicos seja reciclável ou reutilizável, a capacidade de reaproveitamento dos países está sendo sobreposta pelo aumento do uso e, consequentemente, do descarte desses aparelhos.
Para o diretor do Unep, Achim Steiner, os países emergentes enfrentarão em breve problemas graves de saúde e danos ambientais caso continuem deixando a responsabilidade sobre o lixo eletrônico par ao setor informal. Ele defende que os "países precisam adotar medidas formais ambiciosas para regular o processo de coleta e reciclagem do material eletrônico descartado".
A estimativa do Unep levou em conta dados de emissão de lixo eletrônico de 11 países da Ásia, África e América Latina e constatou que os números mais graves estão em países como China, Índia e Nigéria, onde há grande aumento no consumo de equipamentos eletrônicos, mas que não exercem muito controle sobre o mercado ilegal desses aparelhos.

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