Nessa quinta-feira, 22, o Ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, declarou que a Itália deve assinar um acordo de segurança com a Ucrânia. A parceria visa auxiliar Kiev na proteção contra o frequentes ciberataques recebidos nos últimos meses.
Além da Itália, Alemanha, França e Reino Unido também assinaram recentemente acordos parecidos com a Ucrânia. No caso dos acordos com os dois primeiros, o país prevê forte ajuda militar e sanções e controlos de exportação, e a garantir que os ativos russos permaneçam congelados.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, tem buscado cada vez mais fortalecer sua indústria de defesa e combater ameaças híbridas, incluindo a forte guerra cibernética que o país enfrenta. Em dezembro do ano passado, uma das gigantes das telecomunicações do país ficou fora do ar, a Kyivstar, na ocasião, hackers russos estiveram dentro dos sistemas da empresa durante meses, após a queda, cerca de 24 milhões de usuários foram afetados.