O primeiro marketplace do Brasil especializado em ativos musicais, dá início às operações com catálogos de artistas renomados. A Brodr, fundada em 2020 pelo advogado Ricardo Capucio, especialista em propriedade intelectual, surgiu para fomentar o mercado de negociação de direitos musicais no mundo virtual e trazer investimentos para a indústria fonográfica.
A proposta do marketplace é alcançar investidores que desejam ter uma renda acima da fixa, com baixo risco e descorrelacionado da bolsa. A tecnologia usada pela empresa para negociar os royalties musicais é o NFT (Non-fungible token), uma chave eletrônica criptografada que gera um certificado de autenticidade. As NFTs tem movimentado milhões de dólares no mundo inteiro e chega ao Brasil com a promessa de ser um dos mais promissores modelos de negócios virtuais para música.
Essa se dá devido ao know-how dos sócios da Brodr, que conta com nomes como Márcio Buzelin, tecladista do Jota Quest que é responsável pelo Conselheiro de Curadoria Artística e Khalil Sautchuk CEO e co-fundador da Kornerz com larga experiência no segmento de empreendedorismo, gestão executiva, administração e marketing digital no cargo de COO (Chief Operating Officer).
Henrique Mascarenhas, também contribui com o time como CTO e head of blockchain. O engenheiro de software com mais de 25 anos de experiência foi fundador de uma das maiores empresas de TI do Brasil – a RM Sistemas, vendida há alguns anos para a Totvs. Após fazer um dos maiores exit do segmento, resolveu se reinventar mergulhando profundamente no universo do Blockchain.
A Brodr conta também como cofundador, Max Oliveira, um dos empreendedores mais renomados da atualidade no Brasil, responsável por criar o maior marketplace de passagens aéreas da América Latina – a MaxMilhas. Após ter mentorado dezenas de Startups, esta é a primeira iniciativa que ele entrou como investidor anjo e acompanha sua operação de perto, acreditando no potencial do negócio.
O CEO da Brodr, Ricardo Capucio, conta que a grande vantagem do investimento em direitos musicais é a possibilidade de uma renda acima da fixa com baixo risco. "O que influencia o retorno financeiro é o quanto o artista escolhido é tocado nas mídias digitais e em locais públicos, isso faz com que os investimentos sejam seguros, pois trata-se de um investimento não correlacionado às flutuações do mercado financeiro".
Para os próximos meses a empresa pretende lançar projetos com artistas que têm grande relevância na indústria musical. "Esse ano nosso foco é ter mais de 10 grandes artistas em seu portfólio e parceria com as principais empresas e entidades do segmento da música, conseguindo assim expandir a base internacional e ganhar escala e crescimento exponencial", ressaltou Capucio.