Organização vê grande potencial de crescimento da TV móvel na AL

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O lançamento recente da TV móvel pela Telcel no México representa um avanço em serviços de dados para as redes EDGE da América Latina. A avaliação é da 3G Americas, organização que apóia a indústria sem fio nas Américas, a qual acredita que o sucesso do aplicativo deve impulsionar o lançamento comercial do serviço em toda a região. As bases para a difusão de TV em celulares no mercado latino-americano já existem, com redes EDGE de 26 operadoras presentes em 17 países.

?A TV móvel é mais um serviço avançado sem fio para clientes que estão começando a perceber o valor da conectividade. Além disso, representa um importante avanço em termos de potencial de crescimento do aplicativo na América Latina?, avalia Chris Pearson, presidente da 3G Americas. ?A tecnologia EDGE permite aos provedores de serviços sem fio da América Latina oferecer uma grande variedade de serviços que incluem jogos, e-mail, música e vídeo para seus clientes.?

Analistas acreditam que a TV móvel é um aplicativo de valor agregado, que deve ganhar escala no futuro. Segundo estimativas da ABI Research, o serviço de TV móvel nos Estados Unidos, lançado em 2005, deve atingir 10 milhões de clientes até 2010. O mercado global de conteúdo ?premium? para celulares, que inclui música, jogos e vídeos, deve faturar mais de US$ 43 bilhões em 2010, comparado a US$ 5,2 bilhões em 2004, de acordo com analistas da iSuppli.

?O serviço de TV Móvel poderá ser um grande atrativo não apenas para usuários Mexicanos, mas para a região inteira das Américas", acrescentou Erasmo Rojas, diretor da 3G Americas para a América Latina e Caribe. ?Esses novos serviços avançados para a tecnologia sem fio podem abrir novas fontes de receita para as operadoras.?

Um pesquisa da Siemens, concluída em fevereiro, revela que existe interesse de uma grande fatia da população de oito países, inclusive os EUA e Brasil, por serviços sem fio avançados, entre os quais a TV móvel figura como um dos mais atraentes, de acordo com os entrevistados. ?O serviço pode ser a jogada certa para a América Latina?, conclui Rojas.

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