Apesar de seu potencial e adoção crescente, a computação em nuvem ainda gera preocupações para a maioria dos CIOs, principalmente no que se refere ao processo de migração. Segundo estudo encomendado à Research in Action pela Compuware, fabricante de software de gerenciamento de aplicações, 79% dos executivos de TI acreditam que os acordos de nível de serviço (SLAs) são muito simplistas na disponibilidade e falham em abranger os riscos referentes à movimentação e gerenciamento de aplicações na nuvem.
Além disso, 63% dos pesquisados apontaram a necessidade de métricas SLA mais consistentes e granulares com foco em garantir a entrega contínua de qualidade para a experiência dos usuários finais. Quando questionadas que métricas gostariam de ver nos SLAs dos provedores de serviço em nuvem, as principais respostas foram: tempo de resposta e qualidade para cada interação do usuário final com os sistemas; disponibilidade baseada em monitoramento aprofundado e contínuo e relatórios em tempo real baseado em SLAs.
O estudo mostrou ainda que 73% das companhias acreditam que seus provedores podem estar escondendo problemas de desempenho no nível da infraestrutura ou da plataforma que impacta as aplicações, enquanto 60% se disseram preocupados que outros usuários do mesmo serviço de nuvem estejam consumindo partições e recursos que provocam impacto no desempenho de suas cargas de trabalho.
Já 75% dos profissionais de TI temem que a falta de controle das aplicações em cloud não permita que elas sejam plenamente otimizadas, reduzindo o retorno sobre o investimento na nuvem. A visibilidade limitada da infraestrutura também é percebida como fonte de riscos e custos, uma vez que 62% das empresas afirmam ser mais difícil identificar e resolver problemas na nuvem.
A pesquisa contou com a participação de 740 profissionais sêniores de TI de grandes empresas pertencentes a diversos ramos de negócios nas Américas, Europa e Ásia.
