A Xerox Corporation, fabricante de copiadoras, impressoras e sistemas de gestão de documentos, encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro de US$ 319 milhões, cifra 40% superior aos US$ 217 milhões registrados em igual período do ano passado. A receita, porém, totalizou US$ 5,6 bilhões, um modesto crescimento de 2% na comparação com os US$ 5,5 bilhões obtidos no mesmo trimestre do ano passado, com queda de 1% em moeda constante, mas em linha com o previsto pelo mercado.
A receita com serviços cresceu 6% (4% em moeda constante) e chegou a US$ 3,7 bilhões, refletindo o crescimento da terceirização de documentos e processos de negócios. A receita com tecnologia, contudo, teve queda de 4% e a empresa ressaltou que o desempenho foi negativo devido principalmente as vendas de sistemas de documentos, suprimentos, assistência técnica e financiamento de produtos para suprir limitações decorrentes do terremoto que atingiu o Japão em março.
Em comunicado, a presidente e CEO da Xerox, Ursula Burns, afirmou que a oferta de serviços de impressão resultou num crescimento de 9% em terceirização de processos de negócio (BPO, na sigla em inglês).
Os resultados no segundo trimestre reduziram em US$ 300 milhões a expectativa de fluxo de caixa para todo o ano. Dos US$ 2,3 bilhões estimados, a empresa trabalha com a projeção US$ 2 bilhões e mantém plano de usar US$ 1 bilhão para aquisições de médio porte e recompra de ações. A Xerox informou ainda que pretende investir US$ 700 milhões na recompra já no decorrer deste semestre.
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