A Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), em parceria com a Prodam, a companhia de tecnologia da informação e comunicação do Município de São Paulo, e a Sociedade de Usuários de Informática e Telecomunicações (Sucesu-SP), anunciou as primeiras assinaturas do termo de adesão ao programa "Cidade Limpa Digital", iniciativa lançada em setembro que tem como objetivos estimular a regularização de softwares em empresas paulistanas e diminuir os prejuízos que o estado tem tido com esse crime.
Fornecedores e revendedores de software confirmaram a participação no projeto e comercializarão seus produtos a preços e condições especiais. Passaram a fazer parte a Brasoftware, que possui as linhas Microsoft, Adobe, Autodesk, Corel, Symantec, entre outras. Além disso, também aderiram ao programa a SCA Systema Consultores Associados, DA Business Solutions, Katu Sistemas Inteligentes, ENG DTP Multimídia, ICOMS Soluções, Target One, Talua Tecnologia, Netbil Educacional e Informática, Equação Informática e Comércio, LB Serviços, GFS Software e consultoria, Multimídia Brasil, Input Center Informática, Divertire Editora, Pólo Consultores Associados, Best Software Tecnologia e Zanthus.
De acordo com o convênio firmado pelas entidades, a Sucesu captará e selecionará as organizações que poderão participar da iniciativa. Um dos principais pré-requisitos é que os usuários não apresentem pendências junto ao Cadin municipal, o cadastro de devedores de tributos. A Abes, por sua vez, continuará responsável por estimular seus associados a aderirem ao projeto. Além disso, também intermediará o contato entre os interessados e as empresas fornecedoras. Já a Prodam divulgará os preços praticados, permitindo que tais condições sejam estendidas a todos que participarem do programa.
Para se ter uma idéia dos prejuízos que a pirataria de software trouxe para São Paulo, em 2007, o estado registrou uma perda da ordem de R$ 737 milhões e é o que mais perde em função dessa prática ilegal.
"Para revertermos esse cenário no estado e no país, não basta investirmos apenas em ações de repressão. É fundamental desenvolvermos iniciativas nos âmbitos econômico e educativo. Somente dessa forma conscientizaremos a população sobre os malefícios causados por esse crime", declara José Curcelli, presidente da Abes.