Sabe aqueles jogos onde existe um personagem que começa com um nível fraco, mas tem potencial para salvar o mundo, dependendo apenas da habilidade do usuário que o comanda? Essa história não é novidade: o Brasil pode ser considerado este herói no mercado de videogames.
Dados do Instituto de Pesquisa Internacional Newzoo mostram que nosso personagem é o 11º país no faturamento com jogos, movimentando US$ 1.34 bilhão, bem distante do "chefão" Estados Unidos que fatura US$ 20.48 bilhões.
Mas o Brasil tem potencial para, se não bater, incomodar os EUA. Já somos cerca de 50 milhões de jogadores, o que nos dá o posto de quarto lugar na concentração de gamers. O "chefão" também lidera o quesito players com 170 milhões. O fato de termos "nível 4" na categoria usuários e "nível 11" em faturamento mostra o quanto o mercado brasileiro pode crescer.
Quem auxilia o desenvolvimento desse mercado em expansão somos nós, distribuidores e revendas. É hora de alavancar parcerias com as principais fabricantes de consoles e produtoras de jogos, incentivar a produção na língua portuguesa, lutar pela redução de impostos e barateamento dos games.
O jogo apenas começou, é preciso segurar firme no controle, apertar o start, focar em elevar o nível de nosso personagem.
Mariano Gordinho, presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de TI – Abradisti