Estudo IBM aponta que pandemia derrubou barreira de iniciativas digitais em 66% das empresas

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Um novo estudo da IBM com executivos C-Level de todo o mundo, incluindo o Brasil, revelou que quase seis em cada dez organizações pesquisadas aceleraram suas transformações digitais devido à pandemia de covid-19 e que líderes de negócios planejam aumentar a priorização de novas tecnologias, como nuvem e inteligência artificial. Dois terços (66%) dos executivos globais entrevistados disseram que concluíram iniciativas que antes encontravam resistência e barreiras tradicionais, como tecnologia, imaturidade e a oposição dos funcionários à mudança.

Além disso, as empresas participantes estão vendo com mais clareza o papel crítico que as pessoas desempenham na condução de sua transformação contínua. Os líderes pesquisados destacaram a complexidade organizacional, as habilidades inadequadas e o esgotamento dos funcionários como os maiores obstáculos a serem superados – tanto hoje quanto nos próximos dois anos.

O estudo, conduzido pelo IBM Institute for Business Value (IBV), "COVID-19 e o futuro dos negócios", inclui contribuições de mais de 3,8 mil executivos C-Level em 20 países e 22 setores. O relatório mostra que os executivos entrevistados estão enfrentando uma proliferação de iniciativas devido à pandemia e tendo dificuldade de foco.

As principais tendências de investimento apontadas pelos líderes pesquisados no Brasil para se fortalecerem nesse período são:

51% dos executivos brasileiros compartilharam que a transformação digital será prioridade para os próximos dois anos.
Apenas 2% dos executivos brasileiros priorizavam a segurança no trabalho há dois anos. Hoje, 18% dizem priorizar e 52% compartilham que será prioridade nos próximos dois anos.

O percentual de líderes que planejam aumentar a priorização da inteligência artificial nos próximos 2 anos subiu de 31% para 48%, um aumento de 17 pontos em relação ao período atual.

Os executivos brasileiros têm planos de aplicar cada vez mais a automação em todas as funções do negócio, mas grandes saltos são esperados em aquisições (3,2x), risco (2,5x), cadeia de suprimentos (2,8x) e P&D (3,2x).

56% dos executivos brasileiros de organizações que produzem bens materiais compartilharam que planejam priorizar mais capacidade disponível para enfrentar qualquer nova crise nos próximos 2 anos. Essa porcentagem foi a mais alta em todos os países para planos de capacidade adicional para a cadeia de abastecimento.

51% dos executivos pesquisados planejam priorizar a cibersegurança.

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