Varejo digital fatura R$ 33,4 bilhões no terceiro trimestre e mantém crescimento

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Mesmo com a reabertura parcial das lojas físicas e shoppings centers, o varejo digital vem se consolidando como aliado dos consumidores. Prova disso são os resultados obtidos pelo e-commerce brasileiro nos meses de julho a setembro. No terceiro trimestre de 2020, o setor faturou R$ 33,4 bilhões, crescimento significativo em relação ao mesmo período do ano passado: ao todo, o crescimento foi de 85,1%.

O resultado foi apurado pela Neotrust/Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, e apresentado no relatório homônimo, apresentado trimestralmente pela companhia com foco total no varejo eletrônico do país. O conteúdo completo está disponível no site.

Apesar da flexibilização das medidas de isolamento social, os brasileiros continuaram a buscar pelos itens utilizados em seu dia a dia na internet. No período, 79,2 milhões de pedidos foram realizados – aumento de 76% em relação ao mesmo trimestre em 2019.
A popularização do varejo digital segue em alta e atraindo cada vez mais novos consumidores. De julho a setembro, 23,2 milhões de pessoas compraram pelo menos um item durante o período, volume 59,7% maior do que o registrado no período do ano passado. Desse total, 5,80 milhões de pessoas ingressaram no e-commerce pela primeira vez.

Categorias

Analisando o varejo digital pelas categorias compradas, é possível notar que os produtos de ticket médio menor seguem como os mais procurados, abarcando mais da metade do volume de vendas nas primeiras categorias. Apesar disso, as categorias de produtos com valores elevados e maior faturamento estão voltando a ocupar os primeiros lugares. Prova disso é o fato de que as categorias campeãs em volume de vendas foram: Moda e Acessórios, responsável por 20% do total de pedidos realizados no período, Beleza, Perfumaria e Saúde (com 15,1% desse volume) e Entretenimento (11,8%).

Já a análise das categorias que geraram maior faturamento durante o período mostra que Telefonia ocupa o primeiro lugar, com 21,2% da cifra gerada no trimestre. Em segundo lugar está Eletrodomésticos e Ventilação (15,4% do total) e, em terceiro, Entretenimento (11,0%). As compras refletem a necessidade de se adaptar rapidamente ao home-office bem como a volta das temperaturas climáticas maiores.

Perfil

Ao segmentar os consumidores entre os gêneros feminino e masculino, nota-se que as mulheres mantêm o protagonismo em volume de compras pela internet, representando 58,8% de todos os pedidos realizados no varejo online brasileiro. Porém, apesar de comprarem em menor quantidade, os homens ainda gastam valores mais altos com suas compras online, com ticket médio de R$ 503.40, ante R$ 365.50 do público feminino.

Na divisão por faixa etária, é possível compreender que a idade média dos consumidores durante o trimestre segue em 37 anos. Os principais grupos consumidores foram os de 26 a 35 anos, que representam 33,6% do total de pedidos realizados, e os de 36 a 50 anos, com 33,2% da soma. Nas últimas posições, ficaram os extremos: brasileiros até 25 anos geraram 19% dos pedidos feitos no período e os internautas com mais de 51 anos, responderam por 14,2% desse total.

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