A BSA|The Software Alliance e o IBP (Instituto Brasileiro de Peritos) fizeram parceria, para oferecer atualização tecnológica sobre questões que envolvem o licenciamento de softwares para 60 peritos judiciais, permitindo que eles sejam mais assertivos na coleta e análise de evidências e contribuindo para o aumento da qualidade dos exames periciais.
"Esse número representa uma grande parcela dos peritos que costumam ser nomeados pelos juízes tanto das capitais quanto do interior desses estados", conta o country manager da BSA no Brasil, Antônio Eduardo Mendes da Silva, conhecido como Pitanga.
Os treinamentos aconteceram ao longo de 2017 no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e em São Paulo. "Escolhemos essas praças porque elas contam com um grande número de peritos", explica o diretor do IBP, Giuliano Giova.
"A velocidade das inovações no setor de software exige que os peritos estejam atualizados em relação às características técnicas e de licenciamento para que eles consigam apresentar informações corretas e confiáveis aos magistrados e às partes envolvidas em processos judiciais", diz Pitanga. "Nosso maior objetivo é buscar uma punição justa para quem usa software não licenciado, inibindo novas infrações", completa.
Com duração de oito horas, a formação aborda métodos nacionais e internacionais para identificar o uso irregular de software, os procedimentos utilizados por cada fabricante para a concessão de licenças e o apoio à gestão de softwares. As aulas também trazem informações sobre índices de uso de software não licenciado ao redor do mundo e sobre o surgimento de novas modalidades de licenciamento. "O encontro ainda proporciona um momento único para a troca de experiências entre os peritos, enriquecendo o debate", conta Giova.