Oito em cada 10 gestores diz que transformação digital impacta a sua área de atuação

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Oito em cada dez executivos C-level percebem a transformação digital como um fator que impacta diretamente o seu mercado de atuação. Esse foi um dos aprendizados trazidos pela pesquisa Business Impact Insights, realizada pela CI&T – multinacional brasileira especializada na transformação digital de grandes marcas e com presença global – em parceria com o Opinion Box durante o primeiro CI&T Business Impact Summit 2019, evento realizado no início de abril. A pesquisa ouviu cerca de 200 executivos, sendo 100% em cargos de liderança.

E, se o impacto é inevitável, estão esses líderes e suas empresas preparados? Quase 84% dos entrevistados responderam sim à questão, quando a pergunta é voltada a uma autoanálise. Mas, quando questionados sobre o nível de preparo da companhia como um todo, o número cai para 71%.

"A maior parte dos executivos já tem consciência da relevância que a transformação digital tem para o seu negócio, porém, isso não significa que suas companhias – como um todo – já estejam preparadas para essa mudança. Apesar da alta liderança já estar engajada no processo, a transformação digital só será efetiva quando os silos deixarem de existir e trouxer real impacto para o negócio – e, pelo que a pesquisa apurou, os principais indicadores que estão sendo medidos são crescimento da receita (56%) e custos/eficiência operacional (73%). E, nesse contexto, cultura e tecnologia são enablers", destacou Cesar Gon, fundador e CEO da CI&T.

E por falar em mindset, mudança cultural desponta – para os respondentes – como principal fator para destravar a transformação (75%), seguido de tecnologia (67%) e business (38%). "O fator 'negócio' estar por último pode parecer curioso, mas não é. Na verdade, já há um entendimento que a transformação tem que ser no negócio e não necessariamente do negócio", complementou o executivo.

Em um outro recorte, a pesquisa também apurou quais são os principais fatores que têm motivado as empresas a iniciarem o processo de transformação digital. Mais de 23% dos executivos apontaram a melhora dos serviços como a principal razão, seguido da manutenção da liderança de mercado (22%) e da preparação para competir com nativos digitais (16%).

"Conhecer os clientes e gerar impacto nos negócios aparecem logo na sequência e, na CI&T, entendemos que subverter essa ordem – para ter sucesso – é crucial. Nossa prática dentro de clientes, como Nestlé, Raízen e Itaú, por exemplo, nos mostrou que buscar impacto no curto prazo e colocar o cliente no centro são prioritários", afirma Marcelo Trevisani, CMO da CI&T.

Já em relação às tecnologias que devem impactar mais diretamente os negócios, os executivos entrevistados destacaram ferramentas que já são utilizadas com cada vez mais frequência e que, também, passaram a ser incorporadas nas estratégias das empresas, como a Inteligência Artificial (60%), Analytics e Big Data (46%), Internet das Coisas (41%), Blockchain (36%), Realidade Aumentada e Realidade Virtual (34%) e Chatbot (27%).
"Comece pelo impacto. Essa é a principal mensagem que a CI&T tem levado ao mercado e que nossa expertise tem mostrado ser viável e central. Nesse sentido, temos auxiliado diversas empresas a se transformarem e a atingirem resultados em ciclos muito mais curtos.

Acreditamos que a transformação no negócio é o melhor ativo que podemos entregar aos nossos clientes e que, sem dúvida, fará toda a diferença no longo prazo", conclui Gon, fundador e CEO da CI&T.

Foram realizadas 200 entrevistas online, com profissionais de nível de gestão (gerentes, diretores, vice-presidentes e C-levels) em empresas com no mínimo 500 funcionários que estão passando por transformação digital em verticais como Finanças, Varejo e Comércio, Indústria e Manufatura, Educação, Saúde, Serviços, Bens de Consumo, RH, entre outros; aplicadas através de um questionário de autopreenchimento com 21 perguntas. As entrevistas foram realizadas pelo Opinion Box entre os dias 4/abr a 8/abr de 2019. Margem de erro geral de 7,6 PP e nível de confiança de 95%.

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