Falta de informação é um dos principais gargalos do mercado de ativos digitais

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De acordo com um estudo realizado pela publicação inglesa The Economist, 51% das pessoas deixam de investir em criptomoedas de código aberto por falta de conhecimento e informações. A análise aponta, ainda, que 34% desistem de comprar moedas digitais devido a preocupações com a segurança.

O levantamento, realizado no primeiro semestre deste ano, destaca o aumento na preferência pelas transações digitais por parte dos consumidores, ao passo que chama atenção para a falta de entendimento de uma parcela de investidores que deixam de atuar no mercado de criptoativos por falta de esclarecimentos.

Para Gabriel Faria, CEO da Mercurius Crypto, casa de análise e pesquisa em criptoativos, o principal desafio do mercado de moedas digitais é a falta de informação. "É necessário disseminar conhecimento sobre criptomoedas e promover soluções aos investidores que permitam o acesso, conhecimento e segurança ao investir no mercado de moedas digitais", ressalta o especialista.

Concebida com o objetivo de fornecer conteúdo de qualidade para o mercado de criptoativos, a empresa vem atuando, desde 2018, com foco em apoiar todos os perfis de investidores, dos iniciantes aos mais experientes.

Os principais tipos de criptomoedas e para que servem

Muitos acreditam que as criptomoedas servem apenas como meios de pagamentos. Orlando Telles, diretor de research da Mercurius Crypto, esclarece que este é um equívoco comum entre aqueles que estão chegando no mercado. "Hoje, existem mais de 5 mil tipos de criptoativos com as mais diversas finalidades. Antes de começar a investir, é essencial entender o que são e para que servem", alerta.

Dentre o grande leque de opções, é possível destacar os 4 principais tipos de criptoativos disponíveis no mercado. O primeiro e mais famoso é Payment Currency, classe idealizada com o objetivo de ser um meio de pagamento barato. O sucesso da moeda pode ser medido, basicamente, na segurança, no grau de aceitabilidade e na liquidez do ativo. Nesta categoria, destacam-se o Bitcoin, Litecoin e a XRP.

Já as Privacy Coins são criptoativos que visam aumentar a privacidade dos usuários. Um exemplo desta categoria é a Monero, criada em 2014. De acordo com Telles, este segmento é uma evolução das Payment Currency. "Este tipo de criptoativo permite realizar transações no Blockchain, porém de forma completamente anônima. Sendo assim, mesmo que alguém descubra qual carteira de origem, é impossível saber o valor transacionado", explica.

Desenvolvida com o objetivo central de ser uma plataforma para o desenvolvimento de aplicações descentralizadas, as Blockchain Economies servem como base para o desenvolvimento de tokens e aplicações que visam movimentar o mercado de criptos. Para Telles, o que faz com que esses ativos se valorizem de forma significativa são as grandes aplicações que podem ser feitas dentro do mercado Blockchain. Como exemplos dessa classe, destacam-se a Ethereum, Cardano e Binance Smart Chain.

Por fim, as Utility Tokens são moedas que podem ser trocadas por bens, pontos ou, até mesmo, serviços. Um exemplo que pode ser destacado dentro desta classe é o Arcade City, aplicação dentro do Blockchain da Ethereum que, basicamente, cria um Uber descentralizado, no qual os usuários conseguem pagar as viagens por meio do token. Outro ativo com bastante destaque nessa categoria é o BNB ou Binance Coin, um utility token que pode ser trocado por benefícios dentro da plataforma da Binance.

Com objetivo de sanar esse problema de falta de informação em torno do mercado e disseminar conhecimento sobre criptomoedas, a Mercurius Crypto possui forte atuação em suas redes sociais, nas quais compartilha conteúdos e análises de qualidade. A empresa também conta com a plataforma Mercurius PRO, exclusiva para assinantes.

 

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