A Sofist, consultoria ultra especializada em qualidade de software, sediada em Campinas, no interior do estado de São Paulo, tem a meta de crescer em 46% seu faturamento a cada ano e fechar 2026 com um faturamento de R$ 140 milhões. Para atingir esse objetivo, a empresa promove entre os desenvolvedores de software e donos desses produtos a cultura da qualidade, que norteia a Sofist desde sua fundação em 2008.
Segundo Bruno Abreu, CEO da Sofist, o cenário atual é que sites e outros produtos precisam ser lançados com mais velocidade. O fato deles serem apresentados ao mercado com muitos bugs levou à necessidade de se priorizar a qualidade dentro da estratégia de tecnologia das empresas. "O consumidor está mais exigente, empoderado, ansioso, e quer uma experiência melhor quando utiliza um produto digital".
Entre as soluções da Sofist estão a realização de testes automatizados, humanos (realizados manualmente) e de stress, no qual é simulado um elevado número de acessos simultâneos a um ou mais produtos digitais. As soluções já são adotadas por empresas dos mais variados segmentos econômicos, como serviços financeiros, bancos e fintechs, tecnologia, mídia e telecomunicações, varejo, entre outros.
Para o CEO da Sofist, é necessário construir uma cultura em que a qualidade esteja integrada do começo ao fim do processo de desenvolvimento de software e eliminar a percepção de que os testes de um produto digital sejam feitos apenas no fim desse processo. "A realização dos testes apenas quando o produto está pronto demanda um retrabalho na correção de bugs e falhas, que podem consumir mais de 17 horas de trabalho semanais de cada desenvolvedor. Produtos disponibilizados no mercado com erros geram frustração no cliente final e perdas financeiras aos donos desses produtos. No entanto, isso também gera efeitos colaterais no time interno, como desmotivação, ansiedade e stress", explica Abreu.
Na avaliação do CEO, o papel do profissional de QA (quality assurance), profissional que normalmente trabalha hoje para identificar falhas e cuidar da qualidade do produto digital, vai mudar nos próximos anos. "Ele passará a atuar como um consultor e facilitador para os desenvolvedores e time técnico. Dessa forma, será possível promover a cultura de qualidade desde o início do desenvolvimento do software".
Abreu também visualiza a possibilidade de expansão da empresa no mercado internacional para os próximos anos. "O desejo de experiências internacionais como parte do nosso dia a dia é um anseio meu e do time. A expansão para o mercado além do Brasil é uma forma de oferecer aos colaboradores da Sofist a experiência de atender clientes internacionais", completa.
A projeção é que até 2026 a empresa alcance 400 colaboradores. Para que o crescimento seja concretizado sem ser afetado por uma possível escassez de mão de obra qualificada, a Sofist investe em programas de atração, retenção e formação de novos talentos, com foco na transparência de comunicação entre os profissionais e a gestão da empresa, além de iniciativas de desenvolvimento profissional.