A disputa pelo mercado de varejo entre a Amazon, que detém o AWS, serviço de hospedagem na nuvem, e a cadeia de lojas Walmart, ganha novos elementos. A WalmartLabs, com sede em Bengaluru, na Índia, anuncia que o OneOps, tecnologia de nuvem open source até então utilizada pelos seus engenheiros de desenvolvimento, agora está disponível para o mercado. A cada semana mais de 245 milhões de clientes visitam as 10,9 mil lojas e dez sites do Walmart em todo o mundo.
Segundo o comunicado, "o OneOps é uma poderosa tecnologia de nuvem que construímos para nós mesmos, que transformou a forma como os nossos engenheiros de desenvolvimento trabalham para o lançamento de novos produtos para nossos clientes. Ele faz isso com mais velocidade e com um custo menor, porque OneOps ajuda-os a evitar as armadilhas de serem bloqueados por um provedor de nuvem. Ao mesmo tempo, eles evoluem na cultura "DevOps" para que qualquer desenvolvedor de código saiba escrever e desenvolver uma solução para os clientes".
O WalmartLabs tem cerca de 3 mil engenheiros que realizam em média 30 mil alterações por mês, para fornecer novos recursos ou aprimoramento para os clientes com agilidade. OneOps está voltado para mundo open source e seu código-fonte e atualizações das versões serão carregados no GitHub até o final do ano. Segundo o varejista, este é um cenário muito positivo para todas as organizações "dev-centric".
Os benefícios citados pelo WalMartLabs se referem à portabilidade da nuvem, que permite aos desenvolvedores mover aplicações, bancos de dados ou ambientes de nuvem inteiros de um provedor de nuvem para outro e dessa forma são capazes de fazer uma "nuvem shop" e tirar proveito de uma melhor tecnologia ou custos mais baixos.
A gestão do ciclo de vida da aplicação contínua; inovação rápida que capacita engenheiros para usar um novo ambiente e hospedar aplicativos em questão de minutos, sem ter que gastar horas especificando os meandros de um ambiente de nuvem específica; maior abstração de ambientes de nuvem que coloca o controle nas mãos de desenvolvedores ao invés dos provedores também foram citados.