Informação sobre segurança não garante imunidade, diz estudo

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Embora 34% dos internautas afirmem ter conhecimentos avançados sobre segurança on-line e 58% declarem ter domínio sobre o assunto, mesmo que básico, cerca de metade dos usuários de internet (49%) já teve seu computador danificado por ataque de vírus. Estudo encomendado à TNS Research pela McAfee, fabricante de software de segurança, revela que, mesmo com conhecimento e informação, mitos ainda expõem os internautas brasileiros a inúmeros riscos de ciberataques.

Quando questionados sobre segurança digital, 64% dos internautas disseram, equivocadamente, que vírus pode danificar peças do computador. Outro erro: 32% não acreditam que o computador pode ser infectado por vírus apenas por acessarem uma página na web, sem baixar nenhum arquivo ou clicar em links. Além disso, 39% não sabem que acessar redes Wi-Fi públicas expõe o equipamento a ameaças e 38%, desconsideram totalmente riscos no caso de compras em sites conhecidos.

"Concluímos que o nível de desconhecimento em relação aos mitos varia de 12% a 64%, ou seja, ainda é elevado", comenta o diretor de contas da TNS, Alexandre Momma. Ele explica que a maior parte dos internautas (30%) mostram preocupação em ter seus dados bancários roubados, seguido pelo medo de ter dados pessoais divulgados na internet (19%) ou o computador invadido por hackers (19%). "As principais preocupações não são tão comuns, já que os danos mais recorrentes no Brasil são a perda de arquivos, fotos e danos ao sistema”, explica. Momma alerta para roubo de dados de redes sociais. "Embora não seja uma preocupação, as pessoas devem estar cientes de que estes dados podem ser usados para descoberta de senhas, inclusive bancárias", explica.

Risco da mobilidade

A grande maioria dos internautas (88%) está ciente das ameaças direcionadas a dispositivos móveis, especialmente smartphones e tablets. O gerente de suporte técnico da McAfee para a América Latina, José Matias Neto, explica que tais ameaças existem e, mesmo em número menor quando comparado aos ataques a computadores, devem ser consideradas. "Neste ano, já identificamos 1,6 mil ameaças a dispositivos móveis, com tendência de crescimento nos próximos anos", disse. A empresa afirmou que superou as projeções de ataques únicos para este ano, que devem chegar a 75 milhões.

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